Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Vendas nos supermercados impedem resultado negativo do comércio no país

Varejo tem alta de só 0,1% em agosto, com queda em combustíveis, vestuário e eletrodomésticos; consumidor dedica orçamento à compra de primeira necessidade

Por da Redação
Atualizado em 10 out 2019, 10h20 - Publicado em 10 out 2019, 09h22
  • Seguir materia Seguindo materia
  • O movimento em supermercados e hipermercados impediu que as vendas do comércio ficassem negativas em agosto. O volume do comércio no mês subiu 0,1% em relação a julho. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o dado divulgado nesta quinta-feira, 10, indica instabilidade em relação ao mês anterior. No ano, entretanto, o setor acumula taxa positiva, de 1,2%, e na comparação com agosto de 2018, as vendas cresceram 1,3%.

    Publicidade

    As vendas dos supermercados aumentaram 0,6% na passagem de julho para agosto – no quarto resultado positivo seguido dessa atividade. Outra alta foi a de artigos de uso pessoal e doméstico, que cresceram 0,2%. Juntos, os dois setores correspondem a mais de 60% do total do varejo. “O aumento nos dois grupos indica um perfil de consumo mais básico, associado às classes de rendimento mais baixas da população”, explicou a gerente da pesquisa mensal do comércio, Isabella Nunes.

    Publicidade

    Também tiveram aumento os equipamentos e material de escritório, informática e comunicação (3,8%), livros e revistas e artigos de papelaria (0,2%). Já no lado das quedas, estão as vendas de combustíveis e lubrificantes (-3,3%), tecidos, vestuário e calçados (-2,5%), móveis e eletrodomésticos (-1,5%) e artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (-0,3%).

    Continua após a publicidade

    Segundo a pesquisadora, o movimento indica que o comércio se dedica a artigos básicos. “A variação negativa para esses tipos de produtos confirma que a população está dedicando o seu orçamento mais às compras de primeira necessidade. O equilíbrio entre essas quatro categorias em queda com dois grandes setores em alta levou o mercado a um patamar mais próximo da estabilidade”, avaliou.

    Já o comércio varejista ampliado, que inclui veículos automotivos (-1,7%) e material de construção (-0,8%), ficou estável em 0,0%. “Novamente, foram os supermercados e alimentos que serviram de contrapeso para esses resultados negativos, mantendo o índice geral estável”, disse Isabella.

    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.