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Com Lula, Noruega anuncia retorno do investimento contra desmatamento

Recursos foram suspensos em 2019, no início a gestão de Jair Bolsonaro; segundo ministro do Meio Ambiente norueguês, há R$ 2,5 bi disponíveis para o fundo

Por Larissa Quintino Atualizado em 31 out 2022, 17h07 - Publicado em 31 out 2022, 08h46
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  • Pesquisadores estimam que em 2100 até 40% da área total do planeta estará em uma zona climática diferente da atual -
    Amazônia // (Foto: Mauro Pimentel/AFP)

    A Noruega anunciou que vai retomar seu investimento em um fundo para a proteção da Amazônia. A informação foi confirmada por autoridades norueguesas após Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sagrar-se vitorioso nas eleições presidenciais. Os subsídios foram suspensos em 2019, durante a gestão de Jair Bolsonaro.  “Tivemos uma boa e muito próxima colaboração com o governo antes de Bolsonaro e o desmatamento no Brasil diminuiu muito sob a presidência de Lula da Silva”, disse à  agência AFP o ministro do Meio Ambiente da Noruega, Espen Barth Eide. “Aí tivemos uma colisão frontal com Bolsonaro, cuja abordagem era diametralmente oposta quando se tratava de desmatamento.” De acordo com o ministro, há cerca de 5 bilhões de coroas  (cerca de 2,5 bilhões de reais) em ajuda não utilizada, esperando para serem desembolsados ​​no Fundo da Amazônia para Conservação Florestal e Proteção Climática.

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    A Noruega foi o maior doador para a proteção da Floresta Amazônica, mas, como a Alemanha, interrompeu sua ajuda ao Brasil em 2019, depois que Bolsonaro assumiu o poder. “Conversaremos com a equipe dele (Lula) para preparar as formalidades e montar uma estrutura de gestão”, disse o ministro norueguês à imprensa do país. “Há quantias significativas congeladas em uma conta no Brasil no Fundo Amazônia, que podem ser desembolsadas rapidamente.”

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    Brasil e Noruega estabeleceram durante a gestão de Lula um fundo de cooperação internacional de mais de 1 bilhão de dólares, sob administração do BNDES e instituições norueguesas. Mas, em 2019, o governo de Jair Bolsonaro colocou novas exigências que acabaram levando ao encerramento da transferência de recursos. “Houve um aumento maciço do desmatamento sob Bolsonaro, o que tem sido muito preocupante. Todo mundo preocupado com o clima viu dolorosamente como ele desrespeitou completamente os antigos acordos e promessas”, disse Barth Eide.

    “Observamos que, durante a campanha, ele (Lula) enfatizou a conservação da Floresta Amazônica e a proteção dos povos indígenas da Amazônia”, disse Barth Eide. “Por isso, estamos ansiosos para entrar em contato com suas equipes, o mais rápido possível, para nos prepararmos para a retomada da historicamente boa colaboração entre Brasil e Noruega.” No discurso da vitória, Lula enfatizou a importância da questão climática e das relações internacionais do Brasil. O presidente eleito  prometeu empenho na política do desmatamento zero e afirmou que o Brasil está “pronto para recuperar seu lugar na luta contra a crise climática, especialmente a Amazônia.”

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