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China flerta com deflação e derruba preços do petróleo

Abertura de mercado: O temor dos investidores é que a deflação tende a jogar economias em recessão – com sorte, no caso da China, desacelerar o crescimento

Por Tássia Kastner
14 out 2024, 08h26
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  • Inflação na China foi mais uma vez pressionada pelos preços dos alimentos
    O resultado de setembro do preço ao consumidor na China reacendeu o temor de uma deflação na 2ª maior economia do mundo (AFP/VEJA)

    A inflação na China subiu 0,4% em doze meses até setembro, abaixo dos já tímidos 0,6% esperados pelo mercado financeiro. Ainda que seja positivo, o índice é tão tímido que reacende o temor de investidores de que o país possa mergulhar em deflação.

    E há mais um indicador que corrobora o temor: o índice de preços ao produtor recuou 2,8% nos doze meses até setembro, desempenho ainda pior que os -2,5% previstos por analistas.

    O problema da deflação é que ela tende a jogar economias em recessão – com sorte, no caso da China, desacelerar o crescimento. É que se o consumidor espera preços mais baixos no futuro, naturalmente ele adia a decisão de compra. E aí, com estoques elevados, os preços de fato caem para impulsionar vendas e as fábricas adiam a produção de novos ítens, paralisando a economia.

    Nesta segunda, quem reflete o temor de economia chinesa mais fraca é o petróleo. O barril do tipo Brent cede mais de 2%. Por outro lado, o minério voltou a subir.

    Os futuros dos principais índices americanos operam majoritariamente em alta, em dia fraco de indicadores no país. É feriado de Columbus Day, mas as bolsas operam normalmente – não há negociação de Treasuries, os títulos públicos americanos. Já a agenda da semana será marcada pela divulgação de vendas no varejo e pelo balanço da Netflix. As bolsas europeias operam sem direção única.

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    No Brasil, investidores acompanham a atualização do boletim Focus, uma espécie de profeta do apocalipse das previsões para inflação e Selic. Há semanas, economistas ouvidos pelo BC têm piorado suas estimativas para os principais indicadores da economia.

    Além disso, o BC publica o IBC-BR, indicador de atividade econômica, após o IBGE mostrar uma queda nas vendas do varejo.

    Agenda do dia

    8h25: BC publica Boletim Focus
    9h: BC anuncia IBC-Br de agosto
    9h: Haddad participa da Conferência Itaú Macro Vision, em SP
    9h45: Galípolo palestra em evento do Itaú 
    13h45: Otávio Damaso (BC) participa de live sobre Open Finance
    16h: Christopher Waller (Fed) discursa
    18h: Neel Kashkari (Fed) participa de evento

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