Black Friday: Revista em casa a partir de 8,90/semana
Continua após publicidade

Brasil suspende exportação de carne bovina para a China

Interrupção ocorre após confirmação de caso atípico de vaca louca em MT; segundo ministério da Agricultura, medida protocolar obedece acordo entre os países

Por Jacqueline Lattari
Atualizado em 3 jun 2019, 19h18 - Publicado em 3 jun 2019, 17h37
  • Seguir materia Seguindo materia
  • O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento suspendeu as exportações brasileiras de carne bovina para a China nesta segunda-feira, 3, após a confirmação de um caso atípico de doença da vaca louca em Mato Grosso. Segundo o ministério, não houve proibição, apenas uma suspensão temporária protocolar. “O status do Brasil não mudou em relação à vaca louca. Ele continua insignificante para BSE [sigla em inglês para vaca louca] e as negociações com a China continuam”, informou a pasta.

    Essa interrupção já estava prevista em documento assinado entre Brasil e China em 2015 – um acordo sanitário que prevê paralisação nas vendas para o país asiático em caso de vaca louca. “Como se trata de medida protocolar e não há risco sanitário, a expectativa é que acabe logo esse embargo, em tempo razoável para que as autoridades chinesas avaliem os documentos já entregues pela Embaixada Brasileira em Pequim”, informou o ministério.

    A ocorrência, no Mato Grosso, de um caso atípico de encefalopatia espongiforme bovina (EEB), doença conhecida como “mal da vaca louca”, foi confirmada, na sexta-feira 31, pela Secretaria de Defesa Agropecuária do ministério. A doença ocorre de maneira espontânea e esporádica, e não está relacionada à ingestão de alimentos contaminados, de acordo com a pasta.

    “Trata-se uma vaca de corte, com 17 anos. Todo o material de risco específico para EEB foi removido do animal durante o abate de emergência e incinerado no próprio matadouro. Outros produtos derivados foram identificados, localizados e apreendidos preventivamente, não havendo ingresso de nenhum produto na cadeia alimentar humana ou de ruminantes. Não há, portanto, risco para a população”, informou o ministério.

    As ações sanitárias de mitigação de risco foram concluídas antes da emissão do resultado final por laboratório de referência da Organização Mundial da Saúde Animal (OIE). Após a confirmação, o Brasil notificou oficialmente à OIE e aos países importadores, conforme preveem as normas internacionais.

    Segundo as normas da OIE, não haverá alteração da classificação de risco do Brasil para a doença, que continuará como país de risco insignificante, a melhor possível para a EEB. Em mais de 20 anos de vigilância para a doença, o Brasil registrou somente três casos de EEB atípica e nenhum caso de EEB clássica“, afirma em nota o Ministério da Agricultura.

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Semana Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    Apenas 5,99/mês*

    ou
    BLACK
    FRIDAY
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (a partir de R$ 8,90 por revista)

    a partir de 35,60/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.