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Brasil cria 201 mil vagas em junho e chega a 1,3 milhão no semestre

Dados sobre mercado de trabalho formal foram divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) nesta terça-feira, 30

Por Camila Pati Atualizado em 30 jul 2024, 16h52 - Publicado em 30 jul 2024, 14h52
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  • O mercado de trabalho formal apresentou um saldo positivo de 201.705 novas vagas com carteira assinada em junho, conforme os dados divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) nesta terça-feira, 30, pelo Ministério do Trabalho e Emprego. O número positivo é resultado de 2.071.649 admissões e 1.869.944 desligamentos. O país chegou a 46.817.319 vínculos Celetistas ativos em junho, aumento de 0,43% em relação ao mês anterior. 

    De  janeiro a junho, o saldo é de 1.300.044 de vagas formais criadas, decorrente de 24.454.284 admissões e de 22.726.551 desligamentos . Nos últimos 12 meses – de julho de 2023 a junho de 2024, o saldo é positivo de 1.727.733 empregos, decorrente de 24.454.284 admissões e de 22.726.551 desligamentos.

    Resultados para o mês e o semestre são os melhores desde 2022. No ano passado, foram criadas 142.159 novas vagas formais em junho e o saldo final dos primeiros seis meses do ano ficou em 1,03 milhão.

    Os cinco setores registraram saldos positivos em junho. O setor de Serviços liderou com a criação de 87.708 postos, seguido pelo setor de Comércio com 33.412 postos. A Indústria registrou o incremento de 32.023 postos, principalmente na Indústria de Transformação, que registrou saldo positivo de 8.118 postos. A Agropecuária teve incremento de 27.129 vagas formais de trabalho e o setor de Construção registrou a criação de 21.449 postos de trabalho.

    Nos recortes por região, o Sudeste do país liderou, em junho, a criação de empregos formais com 93.681 novos postos de trabalho, aumento de 0,39% em relação ao mês anterior. A região Nordeste teve registro de 45.940 novos empregos formais, alta de 0,60% , e o Centro-Oeste teve incremento de 23.100 vagas formais, alta de 0,55%. As regiões Norte e Sul também tiveram saldo positivo de 18.261 e 15.287 novos postos de trabalho respectivamente, alta de 0,70% no Norte e de 0,18% no Sul, na comparação com o mês anterior.

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    Das 27 unidades da Federação, apenas o Rio Grande Sul registrou mais demissões do que admissões. Os estados com maior saldo de novas vagas foram São Paulo, com 47.957 postos (+0,34%),  Minas Gerais, com registro de 28.354 postos (+0,58%)  e Rio de Janeiro, que teve a criação de 17.229 postos (+0,45%).

    Os estados com menor saldo foram  Roraima, com 315 postos de trabalho criados (+0,40%), Espírito Santo, com 141 postos (+0,02%) e o  Rio Grande do Sul, com registro de menos 8.569 postos (-0,30%).

    Orçamento

    Sobre o bloqueio de R$ 15 bilhões no orçamento anunciado pelo governo, o ministro disse, durante a coletiva, que ainda não sabe quanto o seu ministério será afetado e afirmou que era preferível mais tempo de planejamento para responsabilidade fiscal.

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    “Responsabilidade fiscal pressupõe olhar o panorama e trabalhar nele. Não é fazer coisa abrupta. Tudo que é abrupto gera consequência.  A responsabilidade fiscal poderia ser planejada num tempo maior. Poderia ser em dez anos e, não, em quatro. Quando faz em quatro você tem que dar freada mais brusca, é o que está acontecendo, estamos dando freada brusca”, disse o ministro Luiz Marinho

     

     

     

     

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