O mercado de trabalho brasileiro surpreendeu com a geração de 137.336 empregos com carteira assinada em setembro, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Esse resultado é a diferença entre 1.234.591 admissões e 1.097.255 desligamentos registrados no mês passado.
No acumulado do ano, houve um crescimento de 719.089 empregos com carteira assinada, segundo o Ministério do Trabalho. Nos últimos 12 meses, o avanço foi de 459.217 postos de trabalho formais.
Houve crescimento em sete dos oito setores econômicos monitorados pelo Ministério do Trabalho, com destaque para serviços (60.961 postos), indústria de transformação (37.449), comércio (26.685 postos) e construção civil (12.481). A única queda registrada foi no setor de agropecuária, com redução de 2.688 postos.
Por região, todas tiveram geração de emprego formal, com maior criação no Nordeste (62.177), seguido pelo Sudeste (38.933), Sul (18.063), Norte (10.262) e Centro-Oeste (7.901).
Por unidade da federação, os maiores saldos de emprego ocorreram em São Paulo (22.448 postos), Pernambuco (21.414) e Alagoas (15.179).
O salário médio de admissão em setembro foi de 1.516,89 reais e o de desligamento foi de 1.684,39 reais. Em termos reais, houve queda de 26,74 reais no salário de admissão e de 17,94 reais no de desligamento, em comparação ao mês anterior. Em relação a setembro de 2017, a queda foi de 14,17 reais no salário médio de admissão e de 60,99 reais no de desligamento.