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Bancos zeram taxa para quem investe em Tesouro Direto

Os investidores partiram em peso para o Tesouro Direto — só em julho foram 107.000 novos cadastros, a maior entrada em um mês desde o início do programa

Por Redação
Atualizado em 28 set 2018, 16h48 - Publicado em 27 set 2018, 16h03
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  • Na esteira do que já fazem as corretoras, grandes bancos iniciaram um movimento para dar mais atratividade aos investimento em Tesouro Direto, uma das modalidades que mais crescem no momento. Estão nessa lista o Itaú, Bradesco, Banco do Brasil e Santander.

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    No começo de setembro, o Itaú anunciou que zerou a taxa de custódia de Tesouro Direto e de produtos de renda fixa (CDBs de outros gestores, letras, debêntures, CRIs e CRAs).

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    “Em um cenário de juros baixos, os clientes, sejam eles de varejo ou alta renda, precisam de mais opções para investir, principalmente em renda fixa”, disse Claudio Sanches, diretor de Produtos de Investimento e Previdência do Itaú Unibanco.

    Depois foi a vez do Santander estender a todos os clientes a isenção da taxa de corretagem para investimentos no Tesouro Direto. A ação começou na última sexta-feira para clientes cadastrados antes de 12 de setembro. Quem fez o registro a partir desta data já não paga pelo serviço.

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    “O investimento em títulos públicos está em nossas carteiras recomendadas e é a porta de entrada para os clientes conhecerem todas as alternativas de diversificação que a Santander Corretora oferece”, afirma Gilberto Abreu, diretor de Investimentos do banco.

    Desde sexta-feira passada, o Banco do Brasil zerou também as taxas de custódia para quem aplica no Tesouro Direto e em papéis de renda fixa, como Certificados Recebíveis Imobiliários (CRI), Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA) e debêntures. O BB também zerou a taxa de carregamento para os clientes que investem em planos de previdência PGBL e VGBL, tanto para aplicações quanto para resgates.

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    O Bradesco zerou a taxa de custódia para investimento no Tesouro Direto em junho deste ano.

    Ao eliminarem a taxa para aplicações no Tesouro, os bancos seguem um movimento iniciado pelas corretoras independentes em meados de 2013 e 2014 para conquistar clientes, sobretudo dos grandes bancos.

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    Diante de um cenário político imprevisível e um mercado volátil, os investidores partiram em peso para o Tesouro Direto. Em julho foram 107.000 novos cadastros, a maior entrada em um mês desde o início do programa, em 2002 — e 27.000 acima do mês anterior. As pessoas também estão aplicando mais: foram 16.000 novos cadastros ativos ante 10.000 em junho.

    No total, já são mais de 2,3 milhões de cadastros no programa de compra e venda de títulos públicos, um aumento de 55,7% nos últimos doze meses. A guinada no Tesouro acontece em meio a um cenário que penaliza a maioria dos investimentos considerados mais arriscados, como ações e fundos multimercado, destaca o professor de Finanças do Coppead/UFRJ Carlos Heitor Campani. Ele lembra que em junho, mês que antecedeu o recorde do Tesouro, a Bolsa acumulou perda de 5% enquanto o dólar subiu 4%. “O medo leva as pessoas para o extremo oposto.”

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    (Com Estadão Conteúdo)

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