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Ações da JBS lideram quedas na bolsa após nova operação da PF

Os papéis recuavam 4,41%, a 7,15 reais, após investigação para apurar irregularidades no mercado financeiro realizada na sede da companhia

Por Felipe Machado Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 4 jun 2024, 21h50 - Publicado em 9 jun 2017, 11h48
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  • As ações da JBS recuavam 4,41%, a 7,15 reais,  por volta das 11h45 desta sexta-feira após nova operação da Polícia Federal deflagrada durante a manhã. A queda era a maior entre os papéis negociados na bolsa de valores de São Paulo (B3) no momento.

    Os investigadores ocupavam a sede da empresa em São Paulo em busca de documentos para apurar se a empresa cometeu irregularidades na negociação de dólar e de seus papéis no mercado em meio à divulgação da delação premiada de um de seus controladores, Joesley Batista. No mesmo período, o Ibovespa recuava 0,59%, a 62.383 pontos.

    A ação foi deflagrada pouco depois das 10 horas da manhã. Os agentes estão na sede da JBS e também da FB Participações, outra empresa controlada pela família. A empresa é alvo de dois inquéritos na Comissão de Valores Imobiliários (CVM), órgão que regula o mercado financeiro nacional, pelos mesmos motivos.

    Há outros nove processos administrativos abertos pela autarquia desde 18 de maio, um dia após a notícia de que Joesley havia gravado o presidente Michel Temer dando aval à compra do silêncio do ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), preso em decorrência da Lava Jato. O registro faria parte de um acordo de delação premiada do executivo junto ao Ministério Público. A notícia fez os mercados desabarem – incluindo as ações da JBS – e o dólar disparar no dia seguinte.

    Outro lado

    Procurada por VEJA, a empresa disse que entregou os documentos solicitados na operação de hoje. “A Companhia segue colaborando e está à disposição das autoridades para quaisquer esclarecimentos necessários”, disse em nota. A JBS diz que as operações com ações seguem a legislação e nega irregularidades na atuação ilegal no mercado de câmbio. “A ​empresa tem como política a utilização de instrumentos de proteção financeira visando, exclusivamente, minimizar os seus riscos cambiais”, escreveu.

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