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Nas famílias mais pobres, 24% da renda vem de aposentadorias e benefícios

Segundo levantamento do IBGE, um quarto das famílias recebia até R$ 1.908 em 2018, equivalente a dois salários mínimos no ano passado

Por Larissa Quintino Atualizado em 4 out 2019, 13h13 - Publicado em 4 out 2019, 12h25
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  • O valor médio mensal recebido pelas famílias brasileiras alcançou 5.426,70 reais em 2018, segundo a Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2017-2018, divulgada nesta sexta-feira, 4, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Entre os lares mais pobres, que recebem até 1.908 reais (equivalente a dois salários mínimos, no ano passado), quase um quarto da renda (24,3%) vem de aposentadorias, pensões e programas sociais.

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    A população de baixa renda, no período coberto pela pesquisa, somava um quarto de todas as famílias brasileiras e compartilhava apenas 5,5% de toda a massa de rendimentos e variação patrimonial do país. Cerca de 44,8 milhões de pessoas, distribuídas em 16,5 milhões de famílias, viviam com até R$ 1.908 mensais, o equivalente a dois salários mínimos.

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    Essas pessoas que integravam a faixa de renda mais baixa representavam 23,9% das famílias brasileiras, mas contribuíam com apenas R$ 297,18 para a renda média mensal dos brasileiros

    A maioria dos recursos ainda fica concentrado em uma pequena fatia da população. Uma minoria de 2,7% de famílias brasileiras detêm nada menos do que um quinto de toda a massa de renda gerada no Brasil. 

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    Fontes de renda

    Considerando as fontes de renda de todas as famílias, as transferências equivalem a 19,5%, e o rendimento não monetário, que calcula as aquisições que as famílias não precisaram pagar, representa 14,5%. O rendimento de trabalho foi a principal fonte, responsável por 57,5% do total recebido. 

    O gerente da pesquisa, André Martins, destacou que há diferenças em relação à origem dos valores recebidos, de acordo com a classe de rendimento das famílias. “Além do rendimento de trabalho, nas famílias de menores rendimento vemos também a importância das transferências e do rendimento não monetário, que complementa o orçamento familiar”, afirmou.

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    Já nas famílias de maiores rendimentos, a importância do trabalho é maior, além da variação patrimonial. “Na variação patrimonial estão incluídos os saques de poupança e, em geral, as famílias de maiores rendimentos têm essa disponibilidade. E também vendas de imóveis e bens de valores mais altos, heranças”, disse André.

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