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Will Smith sobre novo filme: ‘agora, eu interpreto o racista’

No Brasil, ator fala sobre 'Bright', longa da Netflix em que criaturas como orcs e elfos vivem entre os humanos

Por Raquel Carneiro Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 12 dez 2017, 16h17 - Publicado em 11 dez 2017, 09h32

Um dos principais convidados da Comic Com Experience (CCXP) 2017, Will Smith fez a festa dos fãs que participaram do último painel do evento, na noite deste domingo. Na ocasião, o novo filme do ator, Bright, produzido pela Netflix, foi exibido para a plateia, antes da entrada de Smith no palco, acompanhado pelo colega de elenco Joel Edgerton e do diretor David Ayer.

Sobre o filme, o trio, claro, era só elogios. Falaram sobre o realismo das cenas de ação, algumas com dublês, muitas outras com os próprios atores; sobre os efeitos especiais e a maquiagem, que tomava de Edgerton três horas por dia durante dois meses, para encarnar o orc Nick Jacoby. “Eu também sofria muito com a maquiagem, gastava de seis a sete minutos do meu dia”, brincou Smith.

Na trama, Smith é um policial obrigado a dividir as tarefas do dia com Jacoby. Orcs, fadas e elfos vivem em Los Angeles nos dias atuais. Alguns são mais aceitos pela sociedade que outros, caso dos orcs, que são marginalizados. “Foi interessante para mim, como afrodescendente, interpretar o racista desta vez. Tive que olhar pela visão de alguém que tem esse tipo de preconceito”, diz Smith.

Os atores ainda discorreram sobre o papel da ficção cientifica e da fantasia como uma linguagem que abre espaço para assuntos sérios, como preconceito, tratados de uma maneira mais palatável. “É como um remédio coberto de açúcar. Você toma e mal percebe”, disse o ator, depois de explicar que o filme era uma mistura dos longas Dia de Treinamento com Senhor dos Anéis.

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Comic Con – Carismático, Smith, que antes circulou pelo evento com uma máscara de orc, subiu ao palco animando o público. Aproveitou para fazer um rap e entoar um trecho da música de abertura da série Um Maluco no Pedaço.

A palinha veio depois que o ator contou que Edgerton e ele fizeram um laboratório para o filme com policiais de verdade. “Andamos na parte de trás da viatura e os vimos atender chamados de verdade”, diz. Em determinado momento, eles pararam em um bairro predominantemente de negros e Smith falou que protegeria o amigo caso as coisas se complicassem. “Eu só teria que sair do carro e cantar”, brincou Smith, antes de entoar o hit.

No mesmo clima, o ator participou de uma coletiva de imprensa na manhã desta segunda-feira, em São Paulo. Na conversa, ele voltou a reforçar o motivo pelo qual aderiu ao projeto. “O filme é entretenimento. Espero que as pessoas se divirtam. Sempre tento balancear entretenimento com ensinamentos, sabedoria. Com Bright, quero que se entretenham e, possivelmente, levem alguma coisa da história.”

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Bright chega ao catálogo da Netflix no dia 22 de dezembro.

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GENTE! O Will Smith veio aqui no meu estande fazer uma surpresa para a galera! 😱 @BRIGHT #NetflixCCXP @willsmith

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Um maluco no meu pedaço! #NetflixCCXP #WillSmith ❤️

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Mais uma CCXP que vai ficar marcada! ❤️ #NetflixCCXP @bright

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Will Smith da Comic Con Experience 2017
Will Smith da Comic Con Experience 2017 (Francisco Cepeda/AgNews)
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