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‘Time’ elege Pabllo Vittar ‘líder da próxima geração’ e critica Bolsonaro

Publicação afirmou que a artista utiliza 'seu alcance de estrela musical para exigir igualdade para as comunidades LGBT do Brasil e outros países'

Por Redação
10 out 2019, 18h19
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  • A cantora Pabllo Vittar foi eleita uma das líderes da próxima geração pela revista americana Time nesta quinta-feira, 10. A lista divulgada pela publicação reúne dez jovens que colaboram para mudanças mundiais relacionadas à política, moda e esportes, entre outras áreas.

    “Nos últimos quatro anos, a drag queen e pop star brasileira de 24 anos se consolidou como alguém a ser notada em vários aspectos, integrando perfeitamente sua vida pessoal ao cultural e político e usando seu alcance de estrela musical para exigir igualdade para as comunidades LGBT do Brasil e de    outros países”, diz a revista, que ainda se refere à artista como uma das mais populares na América do Sul.

    “Não é só a arte drag (queen), não é só ser artista LGBTQ. Acho que a gente tem uma causa social muito grande, muito importante aí por trás, para mostrar para essas novas gerações que elas podem sim ter voz ativa e podem fazer o que elas quiserem”, afirma a cantora em um vídeo publicado pela Time.

    A publicação também abre espaço para criticar o governo Bolsonaro. “Em 2018, 420 pessoas da comunidade LGBT foram mortas, incluindo Marielle Franco, uma vereadora negra, lésbica e feminista do Rio de Janeiro; Jean Wyllys, um deputado federal gay, renunciou ao cargo devido a repetidas ameaças de morte”, contextualiza. “Para completar, Jair Bolsonaro foi eleito presidente; o político é um homofóbico assumido que afirmou que ‘preferia que o filho morresse em um acidente de carro do que fosse gay’.”

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    Entre outros nomes da lista estão a australiana Amanda Johnstone, criadora de um aplicativo sobre saúde mental; o rapper britânico Stormzy e sua luta contra o preconceito; o blogueiro russo Alexander Gorbunov, que utilizou a internet como forma de oposição ao presidente Vladimir Putin, e a desenhista marroquina Zainab Fasiki, cujas histórias em quadrinhos criticam a misoginia.

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