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“Sexo ainda é tabu”, afirma Deborah Secco

A atriz de 40 anos, que provocou furor ao falar da intensidade da vida sexual com o marido, diz que se reinventou nesse campo após a maternidade

Por Sofia Cerqueira 24 jul 2020, 06h00

Sua declaração de que transava mais de dez vezes por dia com seu marido, o ator Hugo Moura, teve alta repercussão. Ficou surpresa? Foi uma afirmação tão banal, comum. Acho louco que em 2020 ainda seja um tabu você falar que faz sexo com seu marido, o pai da sua filha. Real­men­te, não entendo.

A frase foi dita em entrevista a Sabrina Sato, que já afirmou ter perdido o apetite sexual após a maternidade. Houve constrangimento? De jeito nenhum. Eu, com o fim do resguardo, estava louca para voltar à ativa, mas a rotina é exaustiva. E a vida sexual não fica igual. Mas com o tempo a gente se reinventa, e a coisa volta ao normal.

Acha que as pessoas não dizem a verdade ao falar de sexo? Não é só com o sexo, mas com tudo. Há julgamento, patrulha da vida alheia e a cobrança para ser o que esperam de você. As mães transam ou será que ainda é a cegonha? Não existe vida sem sexo.

Dá para manter o romantismo na quarentena, em tempo de pandemia? Claro, embora não seja fácil. Às vezes a Maria Flor (de 4 anos) vai dormir, e a gente prepara um jantar romântico. Todo mundo precisa disso.

Você já fez três lipos e pôs silicone nos seios. Planeja outras intervenções? Minha genética ajuda, mas não digo que não farei mais plásticas. Isso mesmo tendo me arrependido de ter posto um peito grande. Só não tive coragem de tirar.

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Com 32 anos de carreira, vida agitada de artista, teve dificuldade de ficar reclusa? Produzi de forma diferente. Voltei a escrever uma peça meio autobiográfica, a ler roteiros de cinema e criei uma atração infantil que vou tocar com a Maria Flor, não sei se na Globo ou na internet. Gravei também um programa para o YouTube do GNT sobre liberdade sexual.

Neste período, cedeu seu Instagram a artistas negras. Você se define feminista? Sim, ainda mais agora, que virei mãe. Como todas as mulheres, fui subjugada e sofri abusos machistas. Quero que minha filha se ponha em primeiro lugar, que seja o que quiser ser e que saiba que seus desejos são legítimos e que nada é feio ou errado.

Publicado em VEJA de 29 de julho de 2020, edição nº 2697

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