– Ingressos esgotados
Depois de ficar três meses e meio fechada, a Disney Xangai (foto) reabriu em 11 de maio, com os ingressos para os três primeiros dias esgotados. Para evitar aglomerações, o parque — que suporta até 80 000 visitantes e tem 12 000 funcionários — limitou o acesso a 24 000 pessoas no total, dentro do que foi recomendado: 30% da capacidade. Brinquedos da ala infantil, que envolvem contato entre crianças ou o uso das mãos em superfícies, continuaram fechados.
– Testes na entrada
Entre as medidas de segurança estão a obrigatoriedade do uso de máscara e a medição de temperatura logo na entrada, onde os visitantes foram recebidos ao som da clássica When You Wish Upon a Star, que faz parte da trilha sonora de Pinóquio. Outra exigência foi a apresentação de um aplicativo do governo que traz informações sobre a saúde dos visitantes e de contatos próximos e rastreia a possibilidade de exposição ao vírus.
– Sem filas
Lá dentro, marcações nas calçadas e nas filas delimitaram a distância de segurança de 1,5 metro entre as famílias. Os brinquedos receberam apenas um grupo por vez, para evitar que desconhecidos ficassem próximos uns dos outros. Atividades em ambientes fechados continuam suspensas, assim como as paradas e os shows noturnos — um aceno em respeito à crise pela qual o mundo passa.
– Os demais parques
O parque chinês foi o primeiro da Disney a retomar as atividades. Os demais seguem fechados e sem previsão de reabertura. De acordo com o The Hollywood Reporter, as atrações deixaram de arrecadar cerca de 1 bilhão de dólares no primeiro trimestre de 2020. Até o fim de março, o gigante do entretenimento registrou uma queda de 1,4 bilhão de dólares em receita.
Publicado em VEJA de 20 de maio de 2020, edição nº 2687