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Quadro de Banksy que faz uma releitura rebelde de Monet vai a leilão

Tela 'Show Me The Monet' será leiloada em outubro. Estimativa é que ela seja arrematada por um valor entre 3,5 e 5 milhões de libras

Por Tamara Nassif Atualizado em 18 set 2020, 18h19 - Publicado em 18 set 2020, 17h57
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  • Uma obra do artista de rua inglês Bansky, releitura das famosas nenúfares impressionistas de Claude Monet, batizada de Show Me the Monet, será leiloada em uma galeria britânica. A casa de leilão Sotheby’s estima que o quadro deva ser arrematado por um valor entre 3,5 a 5 milhões de libras esterlinas, o equivalente a algo em torno de 28 milhões de reais na atual cotação.

    Na obra, Bansky mantém a cena da ponte japonesa sobre um lago com lírios d’água, capturada por Monet em jardins de Giverny, mas a preenche com carrinhos de compras e um cone de trânsito a emergir na superfície. Feita em 2005, Show Me The Monet faz parte de uma série de quadros nomeados de Crude Oils, na qual o artista faz releituras de obras de artes canônicas e subverte as imagens ao seu próprio estilo crítico. Para além das nenúfares, ele também deu seu toque aos girassóis de Van Gogh, ao rosto de Marilyn Monroe em Pop Art por Andy Warhol, e aos solitários de Edward Hopper.

    O leilão acontece em outubro deste ano, mas o quadro passará primeiro por Nova York e Hong Kong antes de chegar a Londres. O diretor de arte contemporânea da Sotheby’s, Alex Branczik, diz que, “em uma de suas pinturas mais importantes, Bansky pega a icônica representação de Monet da ponte japonesa em Giverny e a transforma em um local de despejo de lixo ilegal, mais canal do que um lago de lírios idílico”.

    “Sempre presciente como uma voz de protesto e dissidência social, aqui Banksy destaca o desrespeito da sociedade pelo meio ambiente em favor dos excessos perdulários do consumismo”, diz o diretor.

    Essa não é a primeira vez que Bansky tem uma de suas obras vendidas a milhões de libras esterlinas. Em outubro do ano passado, o quadro Devolved Parliament, que representa os membros do parlamento britânico como chimpanzés, foi vendido por quase 9,9 milhões de libras – um recorde pessoal.

    Agora na quarentena, o artista contemporâneo tem se reinventado e tocado o dedo em várias das feridas abertas por 2020. Depois de compartilhar nas redes sociais uma obra feita no banheiro de casa, durante a quarentena, ele homenageou os profissionais de saúde com um desenho e o doou para um hospital. Também se posicionou sobre a onda de protestos contra o racismo que tomou os Estados Unidos mais cedo este ano. Na imagem assinada por ele, uma bandeira americana queima e é vista por um rosto negro, que aparenta estar em um túmulo. Nesta semana, o artista que preza pelo anonimato perdeu, justamente por este motivo, os direitos de sua famosa obra em grafite The Flower Thrower, em que um homem com o rosto parcialmente coberto lança um buquê de flores como se fosse um coquetel molotov: a Justiça afirmou que, se não se sabe a verdadeira identidade do artista, logo, não pode garantir seus direitos autorais.

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