O grupo Pussycat Dolls abriu processo contra a empresa que publica o tabloide The Daily Mail. Em outubro de 2017, o jornal britânico publicou um artigo em que uma ex-integrante da banda, Kaya Jones, chamava o grupo de “rede de prostituição” e afirmava que as garotas eram obrigadas a usar drogas e a fazer sexo com executivos da indústria fonográfica. O site do tabloide publicou tuítes de Jones em que ela fazia as acusações e citou uma entrevista que ela deu para o site InfoWars na qual ela falava mais sobre o assunto.
Segundo o jornal The Guardian, o processo foi aberto no nome da empresária do Pussycat Dolls, Robin Antin, e da marca Pussycat Dolls. A ação descreve o artigo como “intencional, imprudente e malicioso… declarações falsas e difamatórias feitas por uma pessoa descontente, pouco confiável e tendenciosa à procura de seus 15 minutos de fama, Kaya Jones, quando os réus sabiam por causa de contato direto com os queixosos (o grupo), ou deveriam saber, através da mais básica checagem, que Jones não era confiável e sua história obviamente falsa”.
Kaya Jones entrou para o Pussycat Dolls em 2003, mas saiu no ano seguinte, depois de gravar os backing vocals do primeiro disco do grupo, PCD (2005), que trouxe hits como Don’t Cha, Buttons, I Don’t Need a Man e Stickwitu.
No final do ano passado, o grupo havia anunciado seu retorno, com a formação original, mas desde então nenhum plano para uma turnê ou disco foi divulgado. De acordo com o processo, as acusações de Kaya Jones impactaram negativamente esse plano. “Um dos motes centrais de um grupo só de mulheres é o empoderamento feminino”, diz a ação, afirmando que as declarações de Kaya “impactaram diretamente a reputação do grupo nesse quesito e causou prejuízos incalculáveis a qualquer esforço de reunião do grupo”.