Black Friday: Revista em casa a partir de 8,90/semana
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Os melhores botecos em Belo Horizonte

Confira os estabelecimentos da categoria que valem a visita, mais opções de espetinhos, com música ao vivo, para dançar, para ir a dois e para paquerar

Por Daniel Salles, Rafael Rocha, Juliana Koch, Juliana Soares, Lígia de Matos, Marcus Celestino, Mariana Celle e Rafaela Matias
Atualizado em 9 dez 2017, 12h55 - Publicado em 9 dez 2017, 04h00

O roteiro a seguir, com 38 endereços, integra a edição de VEJA COMER & BEBER BELO HORIZONTE 2017/2018:

Bitaca da Leste: eleito o melhor boteco pelo júri
O nome não é à toa. Como em qualquer vendinha do interior, ou bitaca, como se diz no norte de Minas, suas prateleiras estão repletas de mantimentos, entre eles queijo da Serra da Canastra (R$ 60,00 a peça), açúcar mascavo (R$ 7,50, 500 gramas) e geleia de jabuticaba (R$ 18,00). Instalado num minúsculo imóvel de esquina, o bar acomoda umas doze pessoas do lado de dentro e, em banquinhos de metal, o mesmo tanto na calçada. É um daqueles endereços para quem quer prosear sem precisar falar alto ou só quer escutar MPB no sossego. A trilha sonora emana de uma vitrola antiga, na qual se revezam discos de baluartes do gênero como Chico Buarque. A conversa é movida principalmente a chope Santê (R$ 12,00, 300 mililitros), um IPA levinho da marca local Protótipo Brew, e a chope pilsen da cervejaria Ouropretana (R$ 7,00, 300 mililitros). As cachaças com o rótulo da casa, produzidas no município de Turmalina, saem entre R$ 5,00 e R$ 7,00 a dose. A pequena cozinha, que de terça a quinta funciona só a partir das 18h, é comandada pelo proprietário, o chef Luiz Paulo Mairink, de 34 anos. A carne de sol com farofa de ovos, vinagrete de feijão-verde e mandioca na manteiga de garrafa (R$ 49,00) serve duas pessoas e está entre suas especialidades. Para tapear a fome, ele sugere porções de bolinhos de arroz com queijo ou de feijoada (R$ 20,00 cada uma, com seis unidades). Às sextas, no almoço, há feijoada a R$ 20,00. Rua Salinas, 2421, Santa Tereza, ☎ 3789-3784 (24 lugares). 14h/22h (sex. abre 12h; sáb. 12h/16h; fecha dom. e seg.). Aberto em 2014.

2º lugar: Köbes
O aconchegante boteco fica na garagem da família que administra o negócio. Com 390 rótulos, a carta de cachaças está entre as maiores da capital. A dose da Piragibana safra 1981, produzida em Salinas, sai a R$ 35,00. Também há chopes próprios, como o Köbes Bier American IPA (R$ 10,90). Um dos petiscos mais pedidos, a linguiça suína aberta é feita na chapa com queijo prato e cebola (R$ 28,50). Da cozinha também saem carnes nobres, como costela e picanha de javali na brasa, acompanhadas de farofa de mandioca com alho (R$ 22,50 e R$ 23,60 cada 100 gramas). Rua Professor Raimundo Nonato, 31A, Horto, ☎ 3467-6661 (100 lugares). 18h/23h30 (sáb. 12h/23h30, dom. e feriados 12h/17h; fecha seg.). Aberto em 1998.

3º lugar: Juramento 202
“Pedidos são no balcão.” “Mão na vitrola não rola.” “Se der, traz o copo pra gente?” Escritas numa viga, as frases resumem a proposta despojada do bar, cuja trilha sonora, em vinis, é composta de nomes como Jorge Ben Jor e Luiz Melodia. Instalado num acanhado imóvel de esquina dos anos 1930, onde antes funcionava uma oficina de motos, dispõe de apenas meia dúzia de mesas baixas e altas. Como elas lotam mal a casa abre as portas, não há quem se importe em permanecer de pé na calçada ou até mesmo na rua ao lado, que costuma ficar congestionada de clientes nas tardes de sábado. Na parte interna, dez torneiras de chope jorram líquido produzido pela microcervejaria do bar, a Viela, localizada a 200 metros dali, e outras artesanais mineiras. São boas pedidas o equilibrado session IPA da casa, o amber lager Golden Trap da Mantrap e o suave pilsen da Nørka. A seleção muda semanalmente, mas os preços são os mesmos para todos os chopes: R$ 5,00 o copo de 280 mililitros e R$ 7,00 o de 350 mililitros. As cifras camaradas ajudam a explicar o sucesso do empreendimento e os 2 000 litros vendidos por mês, volume que tem esgotado a capacidade de produção da Viela e motivou uma expansão, prevista para o ano que vem. Dispostas sobre o balcão, duas máquinas antigas de fatiar são usadas no preparo de tábuas de queijo da Serra da Canastra, picanha curada, pernil e copa (R$ 12,00, 100 gramas). O pão de malte ou a meia baguete custam R$ 5,00 cada um. Um desses frios e um desses pães podem ser usados no preparo de um sanduba, que leva ainda molho barbecue de pimenta-biquinho, pesto ou chimichurri (R$ 12,00). Para quem quer petiscar, este bar com cara de venda antiga dispõe de potes de azeitona preta, picles de pepino, jiló ou alho, que custam R$ 6,00 (o pequeno) ou R$ 8,00 (o grande). Rua Juramento, 202, Pompeia. Não tem telefone (28 lugares). 18h/0h (sáb. abre 14h; dom. 13h/20h; fecha seg. e ter.). Aberto em 2017.

Agosto Butequim
Muito do sucesso deste bar é resultado da dedicação dos primos Joana de Castro e Lucas Brandão. O estabelecimento, com paredes decoradas por grafites, valoriza a culinária mineira com um toque de contemporaneidade. Um exemplo é o julieta fez em trouxas (R$ 42,90), receita que traz costelinha suína defumada ao molho de goiabada e vinho tinto, trouxinhas de queijo da Serra da Canastra com alho-poró e batata em conserva. Dão peso à seção etílica mais de sessenta rótulos de cerveja, a exemplo da California Common (R$ 25,90, 600 mililitros), produzida pela Cervejaria DosCaras em BH. Rua Esmeralda, 298, Prado, ☎ 3337-6825 (90 lugares). 18h/0h (fecha dom. e seg.). Aberto em 2006.

Ali Ba Bar
A porção de quibe (R$ 22,00, com dez unidades) e a xuranha, bolinho de carne empanado e frito recheado de tomate e queijo (R$ 8,00), empatam na preferência da clientela. Quem quer almoçar ou jantar pede o mexidão, mistura de arroz, feijão, torresmo, couve refogada, ovo mexido e linguiça, coroada por um ovo frito de gema mole (R$ 16,00, o pequeno, e R$ 18,00, o grande). Para beber, há cervejas de 600 mililitros Skol (R$ 7,50) e a artesanal XWäls (R$ 16,00). A dose de Salinas custa R$ 7,00. Rua Matias Cardoso, 345, Santo Agostinho, ☎ 3337-9114 (160 lugares). 11h/0h (fecha dom.). Aberto em 1965.

Bar da Cida
Provados em mesas internas ou na calçada, os caldinhos de feijão e de mandioca (R$ 9,90), salpicados com cebolinha e ladeados por torresmo, são os favoritos da clientela. Para dividir, o pescoço de peru cozido com batata (R$ 29,90) e a carne cozida servida na panela com mandioquinha frita e couve refogada (R$ 42,90) satisfazem três pessoas. A Heineken (R$ 9,90, 600 mililitros) ou a Colorado Appia (R$ 17,90, 600 mililitros) combatem a sede. A caipirinha tradicional de limão custa R$ 7,90. Rua Numa Nogueira, 287, Floramar, ☎ 3434-8715 (140 lugares). 17h/0h (sáb. e dom. a partir de 13h; fecha seg. e ter.). Aberto em 1988.

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Bar do Antônio
O atendimento caloroso e a qualidade da cozinha são dois trunfos do local, que tem décadas de história. A costelinha embriagada vem assada com molho de rapadura e cachaça e é servida com pachá (empanado) de queijo de minas (R$ 53,90). No almoço executivo, às quintas-feiras entra em cartaz o galeto desossado recheado de batata, rúcula e bacon (R$ 35,90) e o prato mineirinho, com arroz, tutu, linguiça, ovo e mostarda refogada (R$ 18,90). Mais de 200 rótulos de cachaça compõem a carta, entre eles a Vale Verde (R$ 10,90 a dose). Rua Flórida, 15, Sion, ☎ 3221-2099 (200 lugares). Rua Guaicuí, 615, Luxemburgo, ☎ 3293-7267 (120 lugares). 11h/1h (dom. até 19h). Aberto em 1964.

Bar do Careca
Servida em panela de barro, a língua de boi ao molho de tomate (R$ 39,90) é um dos carros-chefe da casa. A moela ao molho (R$ 26,90, para duas pessoas) e a dobradinha com feijão branco (R$ 42,90, para duas pessoas) também são responsáveis por prêmios orgulhosamente expostos em uma das paredes do bar. Para esquentar a garganta, a dose de cachaça Seleta sai a R$ 6,00, enquanto a Vale Verde custa R$ 9,90. Serramalte (R$ 9,90, 600 mililitros) e Brahma (R$ 8,90, 600 mililitros) estão entre as cervejas. Aos domingos, são postas mesas na calçada. Rua Simão Tamm, 395, Cachoeirinha, ☎ 3421-3655 (70 lugares). 11h/23h (sáb. a partir das 23h; dom. até 18h; fecha seg.). Aberto em 1986.

Bar do Zezé
O lugar é um deleite para os glutões. Algumas receitas têm dias certos para aparecer, caso da galinhada (R$ 22,00) servida às segundas-feiras e do feijão-tropeiro (R$ 28,50), às quartas. Canjiquinha com costelinha (R$ 28,50), rabada com batata (R$ 33,00) e feijoada (R$ 55,00, para até três pessoas) completam o menu da semana. Entre as sugestões fixas, destaca-se o uai sô (R$ 36,50), ossobuco de panela com farinha de milho e banana-da-terra. As cervejas mais pedidas são Skol (R$ 7,50) e Eisenbahn (R$ 9,50). Rua Pinheiro Chagas, 406, Barreiro de Baixo, ☎ 3384-2444 (160 lugares). 17h/0h (sáb. e feriados, 12h/21h; fecha dom.). Aberto em 2000.

Café Palhares
Praticamente um patrimônio histórico da capital, o endereço octogenário já recebeu figuras como Juscelino Kubitschek e Tancredo Neves. O clássico kaol, composto de arroz, ovo frito, linguiça, torresmo, farofa com feijão-carioquinha e molho de tomate (R$ 17,80), está entre os pratos mais pedidos, e no lugar da linguiça podem vir língua, dobradinha ou carne bovina cozida. Para acompanhar, é justo alternar goles de chope Schincariol (R$ 6,00) e cervejas Brahma e Skol (R$ 5,00 a lata). Rua Tupinambás, 638, centro,☎ 3201-1841 (22 lugares). 7h/22h40 (sáb. até 22h; fecha dom.). Aberto em 1938.

Casa Cheia
Tradicionalíssima no Mercado Central, a casa completa quarenta anos em 2018. É um dos poucos lugares ali onde é possível sentar-se e curtir a comida e a cerveja — mas prepare-se para as filas. Não saia sem encarar o mineirinho valente (canjiquinha com queijo, lombo defumado, costela desossada, linguiça caseira e espinafre, R$ 27,90). Antarctica, Original e Serramalte saem por R$ 11,90, enquanto Bohemia e Brahma são vendidas por R$ 10,90. A filial do Funcionários mantém cardápio similar. Avenida Augusto de Lima, 744 (loja 167), Mercado Central, centro, ☎ 3274-9585 (64 lugares). 10h30/18h (dom. até 13h). Rua Cláudio Manoel, 778, Funcionários, ☎ 3234-6921 (160 lugares). 11h/0h (dom. até 19h). Aberto em 1978.

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Já Tô Inno
Da cozinha desta casa simples e acolhedora saem petiscos criativos. O chamado já tô enrolado (R$ 43,90) é um rocambole de carne bovina moída recheado de queijo da Serra da Canastra, maçã e bacon e guarnecido de batatas ao murro e redução de morango, rapadura e pimenta-biquinho. A casa tem carta de cervejas artesanais, da qual faz parte a india pale ale Tommy Gun, da Baker (R$ 16,90, 600 mililitros). A caipirinha de vodca preparada com maracujá e baunilha (R$ 9,90) é boa pedida no calor. Rua Benjamim Dias, 379, Barreiro, ☎ 3384-1198 (132 lugares). 17h30/23h30 (sáb. 15h/23h; dom. 15h/22h). Aberto em 1996.

Nonô — O Rei do Caldo de Mocotó
O bar passou por reformas em 2016; os ambientes foram nivelados e a fachada, modernizada. No entanto, a tradição continua a mesma, sendo o caldo de mocotó o chamariz da casa (R$ 9,20). A receita do falecido Nonô segue adiante por meio de seus cinco filhos. A versão completa, que adiciona dois ovos de codorna à caneca, sai por R$ 9,80. Outros petiscos ficam expostos na estufa, como a língua de boi ao molho e o bacon frito (R$ 6,00 o pedaço). No balcão, pede-se a Brahma (R$ 7,50) ou a Heineken (R$ 10,00). Avenida Amazonas, 840, centro, ☎ 3212-7458 (60 lugares). 24 horas (seg. a partir das 6h; fecha dom.). Aberto em 1964.

Patorroco
O simpático botequim atrai pelo clima de quintal e pelos petiscos variados. Entre eles está o tutu bola (R$ 28,00, dez unidades), bolinho de tutu de feijão recheado de filé suíno e couve e empanado em torresmo crocante. Dependendo do tamanho do apetite, vale encarar a carne da lata (R$ 12,00, individual), fraldinha suína confitada servida com farofa, vinagrete de jiló e couve. Nas noites quentes, o pessoal divide jarras de clericot, espécie de sangria feita com frutas, vinho branco, martíni e refresco de maçã (R$ 49,50, 1 litro). Rua Turquesa, 865, Prado, ☎ 3372-6293 (200 lugares). 17h30/0h (sáb. e feriados a partir das 12h; fecha dom.). Aberto em 2003.

Peixe Boi
Mix de bar e restaurante, o endereço em frente ao Parque Julien Rien serve porções como a de tilápia crocante, iscas do peixe empanadas em farinha panko (R$ 45,90). Ela costuma vir à mesa ao lado de cervejas Original (R$ 9,50), Serramalte (R$ 10,00) e Heineken (R$ 9,90). Entre os pratos, são para dois a moqueca de badejo acompanhada de pirão e arroz (R$ 94,90), a de camarão-rosa (R$ 124,90) e a mista, feita com surubim e camarão (R$ 137,90). Rua Francisco Deslandes, 1065, Anchieta, ☎ 3227-4979 (72 lugares). 11h30/0h (seg. só almoço 11h30/16h; sex. até 1h; dom. até 17h). Aberto em 2004.

Salomão
O boteco de encruzilhada é uma ode ao Atlético Mineiro, com camisas e fotos enquadradas nas paredes. Durante a semana, é servido almoço a R$ 13,00. Quarta é dia de frango com quiabo e angu. A feijoada, que sai toda sexta-feira, custa R$ 15,00. Para petiscar, a porção de tilápia frita (R$ 32,00) fica bem na companhia da Brahma (R$ 10,00) e da Heineken (R$ 11,00). Nas noites de segunda e quinta, o chorinho lota o bar. Rua do Ouro, 895, Serra, ☎ 3221-5677 (100 lugares). 8h/23h (dom. somente em dia de jogo, duas horas antes da partida). Aberto em 1947.

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Santo Boteco
A acolhedora casa espraia-se por parte da calçada e tem cardápio renovado semanalmente.Uma das porções mais pedidas atende pelo nome de saiu da lata, atolou na mandioca (R$ 40,00, para até três pessoas). Traz carne de lata mais purê de mandioca na manteiga de garrafa e vinagrete de pimenta-biquinho. A cozinha prepara também bochecha de porco ao molho de laranja (R$ 35,00, para dois). Drinques clássicos como o mojito (R$ 18,00) aparecem na carta. Rua Viçosa, 448, São Pedro, ☎ 2520-3420 (80 lugares). 17h/23h30 (sex. até 0h30, sáb. 11h/22h; dom. 11h/18h; fecha seg.). Aberto em 2015.

Santuário Retrô Botequim Temático
A decoração, uma atração à parte, inclui uma Kombi amarela 1969 e uma radiola da década de 1950 que toca os vinis disponíveis, na maioria de MPB e de rock. Para matar a fome, a sugestão é o ossobuco flambado em vinho branco e cachaça com guisado de quinoa (R$ 25,90, para duas pessoas). Drinques e cervejas artesanais integram a carta de bebidas, como a Backer Pale Ale (R$ 16,90, 600 mililitros), que harmoniza com a costelinha de porco ao molho barbecue e batata rústica (R$ 39,00). Às sextas, costuma haver shows de MPB e pop rock e aos sábados, de rock. Praça Capela Nova, 122, loja 1, Minas Brasil, ☎ 99208-4950 (120 lugares). 17h/0h (sáb. a partir das 16h; dom. 11h/19h; fecha seg.). Aberto em 2015.

Silvio’s Bar
Entre as porções que agradam está a fritas três em um, batatas fritas com molho à bolonhesa e queijo parmesão ralado (R$ 31,60, para três pessoas). A porção de bolinho de aipim com carne de sol desfiada e catupiry contém catorze unidades (R$ 22,30). Para acompanhar, as cervejas Serramalte, Original ou Heineken saem por R$ 11,60 cada uma, com 600 mililitros. A carta de cachaças, com quinze rótulos, lista doses de Água da Bica, Salinas e Seleta por R$ 5,00 cada uma e a Da Diretoria, a cachaça da casa (R$ 7,50). Rua Begônia, 199, Esplanada, ☎ 3318-3273 (100 lugares). 17h/0h (sáb. a partir de 12h; feriados 12h/18h; fecha dom.). Aberto em 1972.

Temático
Trata-se de bar tradicional de Santa Tereza que sempre lança novidades no cardápio. Uma delas é o caminho dos tropeiros, com carne de sol serenada em cubos acompanhada de farofa de cuscuz e feijão-de-corda (R$ 49,80, para até três pessoas). Queridinha da casa, a costela de boi fica seis horas assando no forno e vem com polenta frita e vinagrete (R$ 45,90, também para três pessoas). A carta de cervejas artesanais inclui a Colorado Appia (R$ 18,50, 600 mililitros), de Ribeirão Preto (SP). Rua Perite, 187, Santa Tereza, ☎ 3481-4646 (60 lugares). 17h/0h (sáb. a partir das 11h; dom. e fer. 11/18h; fecha seg.). Aberto em 1998.

Tizé
Disputada esquina de Lourdes, no encontro das ruas Curitiba e Tomás Gonzaga, completou 50 anos em 2017. Apesar da idade, a clientela mais assídua é jovem, atraída por chope (Brahma, R$ 8,50), cerveja gelada (Stella Artois, R$ 9,50 a long neck) e muita paquera. Entre os petiscos, tem boa saída o bolinho de feijão-tropeiro e costela (R$ 30,00, dez unidades) e a carne de sol com mandioca (R$ 51,00). Rua Curitiba, 2205, Lourdes, ☎ 3654-7412 (360 lugares). 17h/0h (seg. até 22h30, ter. até 23h30, sáb. a partir de 12h; dom. 12h/22h30). Aberto em 1967.

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Zé Pretinho
O proprietário José Carlos Cardoso trouxe sua expertise como garçom de bares da Zona Sul para a entrada do Aglomerado da Serra. Nas mesinhas distribuídas no pátio são servidos pratos como o pescando no velho chico, mix com sardinha, lambari, cascudo e mandioca frita (R$ 49,00, para quatro pessoas). Aos sábados, a feijoada é pedida certa e acompanha arroz, farofa, couve e laranja (R$ 19,00). O menu de bebidas lista o clássico mojito (R$ 20,00) e a caipivodca de uva com morango (R$ 15,00). Rua Gravataí, 260, Serra (entrada pela Rua Herval, 795), ☎ 98531-9130 (100 lugares). 18h/23h (sáb. a partir de 12h; dom. 12h/18h; fecha seg. e ter.). Aberto em 2014.

 

ESPETINHOS

Butchery BBQ & Drinks
De localização certeira, numa aprazível esquina, tornou-se um dos mais concorridos endereços do bairro de Lourdes, com agitação já a partir da happy hour. Deve sua fama também aos espetinhos preparados na grelha, entre os quais se destacam os de carne bovina da raça angus envoltos em bacon (R$ 7,00) ou em mussarela e sálvia (R$ 7,00). Molhos e farofas à escolha acompanham as pedidas. Para refrescar a garganta, caem bem as long necks da Heineken (R$ 7,00) ou Corona (R$ 10,00) ou o chope pilsen Läut Beer (R$ 6,00). De quinta a sábado, música ao vivo embala a paquera. Às quartas-feiras rola som de DJ. Não há cobrança de couvert artístico. Rua Gonçalves Dias, 1922, Lourdes, ☎ 3566-4700 (130 lugares). 17h30/23h30 (sáb. e feriados 16h/23h30; dom. 15h/22h; fecha seg.). Aberto em 2015.

Steak Me
O conceito inspira-se na história do Meatpacking District, que antes de virar ponto badalado em Manhattan era um nada glamouroso conglomerado de frigoríficos. Como nas demais espetarias da cidade, é preciso comprar fichas no caixa antes de consumir. Além dos espetinhos mais tradicionais (frango, salsichão, coração e mussarela; R$ 7,00 cada um), há opções mais sofisticadas, como o de carne da raça bovina angus (R$ 12,00). As cervejas long neck têm três categorias: Stella, Budweiser e Brahma (R$ 7,00 cada uma); Skol Ice e Wäls (R$ 9,00); e Corona (R$ 12,00). Alameda Oscar Niemeyer, 951, Vila da Serra, Nova Lima, ☎ 3646-4436. 17h30/0h (seg. e ter. até 23h; fecha dom.). Aberto em 2014.

 

MÚSICA AO VIVO

Bar do Museu Clube da Esquina
Documentos e fotos que contam a história de figuras como Milton Nascimento, Toninho Horta, Lô Borges e o saudoso Fernando Brant decoram as paredes. Apresentações ao vivo sempre reverenciam o Clube da Esquina e pratos e drinques trazem nomes de músicas de seus representantes. É o caso da canção Beijo Partido, que batiza a picanha serenada servida com mandioca cozida na manteiga de garrafa (R$ 65,00). Dos drinques, não deixe de experimentar o clube da esquina (R$ 25,00), que leva espumante, licor de cassis e cereja. O couvert artístico custa R$ 25,00 (sextas e sábados), R$ 20,00 (quintas) e R$ 15,00 (quartas). Rua Paraisópolis, 738, Santa Tereza, ☎ 2512-5050 e 99688-0558 (120 lugares). 19h/1h (sáb. a partir das 12h; dom. 12h/18h; fecha seg.). Aberto em 2015.

Gilboa
Pop rock, samba e forró tocados ao vivo agitam a casa, de decoração que combina elementos tão variados como tijolos aparentes, cordas e grafites. Entre os petiscos, vá de aerolitos (R$ 24,90), bolinhos de carne mergulhados em molho barbecue com batatas rústicas de acompanhamento. A carta de drinques tem a assinatura do bartender Tiago Santos e inclui o santo graal (R$ 22,00), com vodca, xarope de melancia, vermute tinto, polpa de maracujá e suco de laranja. O preço da entrada no estabelecimento varia de noite para noite, mas custa no máximo R$ 20,00. Rua Pium-í, 772, Carmo, ☎ 3646-2433 (250 lugares). 19h/2h (sáb. 14h/2h; dom. 19h/1h; fecha seg. e ter.). Aberto em 2014.

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Jack Rock Bar
Passam pelo palco da casa até três bandas de rock às sextas e aos sábados. O público também se diverte jogando sinuca. No cardápio aparecem sugestões como o temaki de salmão, camarão, cebolinha, cream cheese e pimenta tabasco (R$ 21,90) ou o filé-mignon em cubos ao molho gorgonzola (R$ 52,00). Para beber, peça a pale ale Wäls Circuito do Rock (R$ 20,90, 600 mililitros). Avenida do Contorno, 5623, Savassi, ☎ 3227-4510 (25 lugares). 21h/5h (seg. 19h/3h; qua. até 4h; dom. 20h/3h; fecha ter.). Aberto em 2003.

Lord Pub
Clássicos dos anos 80 e 90 marcam o projeto dominical Curtindo o Lord Adoidado, um dos destaques da programação da casa, que recebe bandas de estilos variados nas demais noites. No piso superior funciona um sushi lounge, onde é possível provar o jyo curaçao blue, um tartar de salmão com cream cheese e geleia de pimenta envolto em fina fatia do peixe e flambado em licor curaçao (R$ 39,00, oito unidades). O mix de petiscos reúne picanha, costelinha defumada, linguiça de pernil e batata frita e custa R$ 62,00. Para beber, tem a cerveja feita em homenagem à casa, a pale ale Wäls Circuito do Rock (R$ 22,90, 600 mililitros). Rua Viçosa, 263, São Pedro, ☎ 3223-5979 (30 lugares). 21h/5h (qui. e dom. 19h/3h; fecha seg. a qua.). Aberto em 2005.

 

PARA DANÇAR

Butecário Bar Brasil
Decorado por inúmeras quinquilharias, o bar foi ampliado e ganhou um palco para apresentações ao vivo. A programação inclui desde funk e hits de FM até apresentações do Clube das Mulheres (às sextas; R$ 10,00). Na hora de petiscar, dê atenção à linguiça artesanal de produção própria (R$ 28,00 a porção), servida com molho de tomate e torradas. Se estiver em turma, aproveite para beber o mojitão (R$ 45,00), que vem numa jarra de 700 mililitros. A cerveja Heineken sai por R$ 10,90. Avenida Guarapari, 91, Santa Amélia, ☎ 99722-9042 (450 lugares). 19h30/3h (fecha dom. a qui.). Aberto em 2011.

Night Market Rooftop
Com bela vista panorâmica da cidade, o luar virou ponto de encontro de quem aprecia música eletrônica. A carta de drinques conta com 22 opções, a exemplo do gt night market, gim-tônica com amora (R$ 25,00). Para comer, a tábua chelsea market reúne frango desossado levemente apimentado, mussarela e batata frita com bacon e cheddar (R$ 48,00, para três pessoas). DJs atacam de deep house, mas algumas noites são mais ecléticas, com música pop e nacional. Rua Wilson Rocha Lima, 25, Estoril, ☎ 97170-0444. 22h/5h (qui. 21h/3h; dom. 17h/0h; fecha seg. a qua.). Entrada: R$ 30,00 a R$ 100,00. Aberto em 2016.

Pajubar
Bastante procurada pelo público LGBT e por uma turma descolada, a casa recebe DJs e ganha um clima de balada conforme a noite avança. Não há garçons, e o pagamento funciona com fichas. Entre as sugestões do menu há drinques como o gim-tônica (R$ 15,00), batatas bravas com molho picante (R$ 8,00, individual) e pão de queijo recheado com pernil, queijo canastra e rúcula (R$ 10,00). Avenida Santos Dumont, 360, centro (150 lugares). Não tem telefone. 18h/1h (qui. a sáb. e vésperas de feriado). Aberto em 2016.

 

PARA IR A DOIS

Birosca S2
Comandada pela chef Bruna Martins, a cozinha elabora um menu a cada estação. Bahia que não me sai do pensamento é uma porção de espetinho de tapioca, banana-da-terra e camarão ao molho de moqueca (R$ 49,00, seis unidades). Para quem deseja jantar, há pratos como o vaca atolada, costela bovina prensada com aligot de mandioca, queijo araxá e gema mole (R$ 52,00). O drinque diferentona leva cachaça, licor 43, limão, xarope de melão e clara de ovo (R$ 22,00). A cerveja Wäls pilsen sai por R$ 16,00. De quinta a sábado há apresentações de piano (R$ 8,00 o couvert artístico). Rua Silvianópolis, 483, Santa Tereza, ☎ 2551-8310 (120 lugares). 18h30/0h (fecha dom. e seg.). Aberto em 2013.

Expresso 500
A casa tem localização inusitada: funciona num telhado com vista panorâmica, na residência da família Guimarães, no Caiçara. Como são apenas vinte lugares, é obrigatório fazer reserva antecipada de mesa. Também sócio, o chef Bruno Guimarães prepara maravilhas como o frango caipira grelhado acompanhado de arroz-cateto, tomate e rúcula (R$ 58,00). A carta de vinhos é enxuta, com nove rótulos escolhidos a dedo, entre eles o Dom de Minas Syrah (R$ 76,00). Água e taxa de serviço não são cobradas. Rua Frei Orlando, 500, Caiçara, ☎ 98847- 0804 (20 lugares). 19h/0h (somente às quintas e sextas). Aberto em 2014.

Nimbos
Hambúrgueres e drinques são as especialidades desta intimista e nova casa de pegada moderninha, inaugurada em maio na Savassi. Uma das sugestões mais requisitadas da cozinha é o shablei (R$ 25,00), hambúrguer preparado com um blend bovino de carnes que vem com requeijão de corte, cebola caramelizada, rúcula, bacon e mel no pão de brioche. Para beber, mire o clássico negroni (R$ 22,00), que leva três partes iguais de gim, vermute e Campari, ou o autoral reishi (R$ 18,00), combinação de saquê, chá-verde, licor de lichia e grapefruit. A porção de pedaços de sobrecoxa marinados em especiarias e empanados, que chega com molho agridoce, custa R$ 25,00. Rua Alagoas, 608, Savassi. Não tem telefone (52 lugares). 18h/0h (sex. e sáb. 18h/1h; fecha dom., seg. e feriados). Aberto em 2017.

Pacífico
Com luz baixa e poucas mesas, a casa de atmosfera romântica fica num cantinho escondido do Sion. Se o propósito for jantar, o menu lista uma boa variedade de pratos, como o filé de robalo ao molho de lula e alho-poró (R$ 65,00), acompanhado de risoto de camarão. Para beber, há sugestões como a caipirinha de vodca com morango, pimenta-rosa e manjericão (R$ 15,90) e a cerveja artesanal Macaco Molhado (da cervejaria 040, de Nova Lima), uma refrescante bohemia pilsen (R$ 21,90). Rua Pains, 33, Sion, ☎ 3643-9731 (56 lugares). 19h/0h (sex. e sáb. até 1h; fecha dom. e seg.). Aberto em 1994.

 

PARA PARQUERAR

Bar Estabelecimento
O agradável boteco de Olívio Cardoso continua oferecendo petiscos e drinques sensacionais. O bolinho de arroz com jiló (R$ 25,00, oito unidades), que leva queijo, espinafre, orégano e pimentas do reino e calabresa, é uma instituição de lá, assim como o mojito (R$ 18,00). O local ainda oferece delícias como os bolinhos de arroz com queijo canastra e taioba (R$ 25,00, oito unidades) e a batata de malandro, assada e servida com carne desfiada e molho de queijo e pimenta (R$ 32,00). Bebidinha legal é a caipiteta (R$ 16,00), caipirinha de limão capeta com tomate-cereja e manjericão. Rua Monte Alegre, 160, Serra, ☎ 3223-2124 e 98392-1059 (120 lugares). 18h/1h (sáb. 12h/1h; dom. 13h/22h; fecha seg. e ter.). Aberto em 2004.

Jângal
Eleito o melhor bar para paquerar por VEJA COMER & BEBER em 2014, o endereço continua com uma programação animada para atrair os solteiros e as solteiras. Dependendo do dia da semana, rolam karaokê e shows de samba rock, pop rock ou samba. Na carta de coquetéis, preste atenção ao jângal 40 graus (R$ 24,00), que leva vodca, licor de lichia, pimenta-biquinho, suco de maçã e espuma de gengibre. Entre as boas opções da cozinha para dividir estão o fish and chips (R$ 31,80), receita típica dos pubs aqui preparada com tilápia e batata rústica (R$ 31,80), e os minihambúrgueres do dudu, incrementados com queijo cheddar e relish de cebola-roxa e molho da casa (R$ 34,50, cinco unidades). Rua Outono, 523, Cruzeiro, ☎ 3653-8947 (250 lugares). 18h/0h (sáb. 14h/0h30; dom. 14h/22h; fecha seg.). Aberto em 2013.

Laicos
Drinques de qualidade, boa gastronomia e decoração despojada são os atrativos da casa, que, anote aí, oferece todas as bebidas pela metade do preço às segundas-feiras. De quinta a sábado, DJs animam o ambiente. Os hambúrgueres fazem sucesso e vêm em diferentes versões. Por R$ 24,00, tem o de carne bovina com queijo, bacon, alface, tomate e molho barbecue. O que é feito de quinoa com mussarela, alface, tomate e molho pesto sai a R$ 20,00. Dos drinques, o social revival (R$ 16,00) combina vodca, Aperol, xarope de melancia e suco de pera. Rua Ceará, 1580, Funcionários, ☎ 3658-8828 (250 lugares). 17h30/2h (fecha dom.). Aberto em 2016.

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