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O sobe e desce do fim de semana do Rock in Rio

VEJA lista as virtudes e defeitos dos três primeiros dias do festival de música

Por Thiago Prado
Atualizado em 18 set 2017, 14h35 - Publicado em 18 set 2017, 02h01
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  • A organização do Rock in Rio investiu 200 milhões de reais no festival deste ano – o maior orçamento da história do evento. Terminado o primeiro fim de semana do festival, é hora de colocar na ponta do lápis o que valeu a pena investir. VEJA fez uma lista de tópicos com elogios e críticas às atrações e estrutura do Rock in Rio. Há fatores que ainda podem ser ajustados para os próximos dias. Abaixo, o sobe e desce do evento até agora:

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    Sobe

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    Pablo Vittar

    A maranhense sai do Rock in Rio em outro patamar. Chamada para fazer uma pequena participação no estande de um patrocinador, arrastou uma multidão para vê-la. Acabou no Palco Mundo para uma contagiante participação no show de Fergie. Se Anitta estivesse no festival, um equívoco já corrigido pela organização para a próxima edição, Vittar teria bombado ainda mais.

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    Justin Timberlake

    Um dos mais interessantes artistas da cena pop atual fez o melhor show do fim de semana. Praticamente repetiu o setlist do Rock in Rio 2013 e ainda pode acrescentar o sucesso “Can’t stop the feeeling”. Se depender de Roberto Medina, criador do Rock in Rio, voltará em outros anos. Também merece destaque a participação de Nile Rodgers, que encerrou com chave de ouro a programação do Palco Sunset no domingo.

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    A nova sede

    Colocar o Rock in Rio no Parque Olímpico foi um gol de placa da organização. As atrações ficaram mais bem distribuídas e o ambiente ficou com uma qualidade estética superior a outras edições. Foi importante voltar a ver a principal obra dos Jogos ocupada por milhares de pessoas como em 2016. O uso de arenas para receber um evento paralelo de games também teve êxito. Cuidar para que o Parque Olímpico não vire um elefante Branco é um desafio para os próximos anos.

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    Estrutura interna

    Filas existiram, mas que evento para 100 000 pessoas não as teria? Mesmo com lotação máxima nos três dias, foi possível comer, beber, usar banheiros e se locomover com certa razoabilidade. A pulseira para reservar a entrada em brinquedos também funcionou. Sim, os preços eram caros – como os dos ingressos. Mas, de novo, que festival de música hoje não é elitista nos valores cobrados?

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    Desce 

    O cancelamento de Lady Gaga

    Não foi culpa dos organizadores do Rock in Rio, muito menos da cantora e seus empresários. Mas é fato que não ter Lady Gaga no festival, uma vontade de Roberto Medina desde 2011, tirou um pouco do brilho do primeiro fim de semana. Escalada para substituí-la, a banda Maroon 5 correspondeu: fez uma apresentação correta, especialmente por não inventar muito e entregar o que todo fã deseja: um show com todos os hits tocados exatamente da mesma forma que podem ser ouvidos nos CDs e serviços de streaming. No sábado, o Maroon 5 repetiu o show e novamente agradou.

    Show de Fergie

    A ex-vocalista do Black Eyed Peas fez o show mais fraco do fim de semana. Nem a presença de Pablo Vittar no palco e o uso das músicas da antiga banda salvaram a apresentação. O repertório solo de Fergie e seu desempenho não deram conta da grandeza do Palco Mundo – o oposto do carisma mostrado por Alicia Keys no domingo. Também não ajudaram os sucessivos problemas com o microfone de Fergie.

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    Guerra das comidas

    A Vigilância Sanitária deu o que falar com a sua fiscalização. Jogou fora centenas de alimentos e comprou briga com a renomada chef Roberta Sudbrack. A alegação era de que o estande não tinha um selo específico para o uso de cerca de 160 quilos de queijos e linguiça. Sudbrack fechou o seu estande e disparou contra a truculência da fiscalização. A Vigilância não admitiu qualquer equívoco nos procedimentos. A falta de diálogo entre as partes azedou o clima e irritou os organizadores do festival. O público não ganhou nada com a briga.

    Estrutura externa

    Se do lado de dentro do festival a prestação de serviços foi satisfatória, o mesmo não se pode dizer do portão de saída para fora. Grades em volta do Parque Olímpico dificultaram muito a saída do público. Na hora de ir para casa, mais problemas. As filas para pegar o BRT de volta para casa e a dificuldade para pegar táxis do lado de fora irritaram quem morava longe.

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