Avatar do usuário logado
Usuário
OLÁ, Usuário
Ícone de fechar alerta de notificações
Avatar do usuário logado
Usuário

Usuário

email@usuario.com.br
Super BlackFriday: Assine VEJA a partir de 5,99

O dia em que a Mona Lisa foi roubada do Louvre e escondida embaixo da cama

Museu francês foi roubado neste domingo, mas o furto mais famoso da instituição aconteceu em 1911 e transformou obra de Da Vinci em celebridade

Por Amanda Capuano Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 19 out 2025, 15h44 - Publicado em 19 out 2025, 15h38

Um assalto cinematográfico ao Museu do Louvre neste domingo, 19, levou à suspensão da visitação e deixou os franceses em choque. Em uma ação de apenas quatro minutos, criminosos invadiram o museu por volta das 9h30 (horário local) e roubaram joias da monarquia francesa de “valor inestimável”. O grupo seria formado por três ou quatro assaltantes, e as peças fazem parte da coleção de Napoleão Bonaparte e das imperatrizes Marie-Louise e Eugénie, localizada na Galeria Apolo, do século XVII. O roubo mais famoso da instituição, no entanto, aconteceu 114 anos antes, em uma segunda-feira aparentemente comum.

Na manhã de agosto de 1911, o Louvre estava fechado e quase vazio quando Vincenzo Peruggia entrou no museu. Ex-funcionário da instituição, o homem procurava por uma obra italiana para roubar, mas elas eram grandes demais para ser tiradas do museu sem chamar atenção, exceto (adivinha quem?) a Mona Lisa, que, com 77 centímetros de altura e 53 centímetros de largura, se escondia perfeitamente sob o seu casaco. Ele, então, tirou a obra do vidro de proteção que ajudou a montar e deixou o Louvre com a peça debaixo do braço, como quem carrega um simples cartaz.

No dia seguinte, mais de sessenta policiais foram convocados para as buscas, e até Pablo Picasso foi interrogado como suspeito durante as investigações. As autoridades, porém, só encontraram a obra dois anos depois, quando Peruggia tentou negociá-la com um comerciante que o dedurou. Apreendido, ele disse que mantinha a obra debaixo de sua cama e que tinha motivações patrióticas: queria levar a obra de volta para a Itália, alegando que o quadro havia sido roubado por Napoleão Bonaparte.

Durante o tempo em que ficou sumida, no entanto, La Giaconda virou celebridade: estampou as páginas de diversos jornais, anúncios publicitários e até caixas de chocolate, alçando sua fama a uma nível nunca antes visto. A popularidade era tanta que multidões iam até o museu só para ver o espaço vazio onde a obra costumava ser exibida. Com o retorno da peça, o público mostrou-se ansioso para ver a famosa obra furtada, transformando o quadro na peça mais popular do Louvre — posto que ocupa até os dias de hoje.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

SUPER BLACK FRIDAY

Digital Completo

A notícia em tempo real na palma da sua mão!
Chega de esperar! Informação quente, direto da fonte, onde você estiver.
De: R$ 16,90/mês Apenas R$ 1,99/mês
SUPER BLACK FRIDAY

Revista em Casa + Digital Completo

Receba 4 revistas de Veja no mês, além de todos os benefícios do plano Digital Completo (cada revista sai por menos de R$ 7,50)
De: R$ 55,90/mês
A partir de R$ 29,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$23,88, equivalente a R$1,99/mês.