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No Brasil, Hugh Jackman fala sobre ‘Logan’: ‘Chorei no set’

Ator encerra suas atividades na pele do personagem de X-Men, o qual interpretou em nove filmes

Por Raquel Carneiro Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 20 fev 2017, 19h00 - Publicado em 19 fev 2017, 14h13

Dois dias após a estreia mundial de Logan no Festival de Berlim, o ator Hugh Jackman chegou a São Paulo no domingo para promover seu novo filme. Do diretor James Mangold, a trama se passa anos depois das histórias contadas nos filmes dos X-Men e mostra o encontro de Logan (identidade de Wolverine) com X-23 (Dafne Keen), uma garota com poderes semelhantes ao dele.  A previsão é de que o longa-metragem chegue aos cinemas no próximo dia 2 de março.

Confira abaixo trechos da entrevista coletiva:

Sobre os 17 anos desde a primeira vez que interpretou Wolverine.
“Eu nunca tinha ouvido falar de X-Men quando me chamaram para o teste. Quando li que garras saiam das mãos dele pensei: ‘Isso é ridículo’.”

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Wolverine, de X-Men:
“Wolverine é um personagem diferente. Pra mim, ele é mais definido por sua humanidade do que pelos seus poderes. É o cara difícil de ter na equipe, mas que vale a pena ter por perto. Com esse filme, Logan, conseguimos nos aprofundar nessa humanidade. O maior inimigo de Logan é a intimidade. Ter intimidade com amigos, familiares, isso revela quem você realmente é, mostra até o que você não aceita em si. Agora ele se rende e deixa uma família entrar”.

Sobre interpretá-lo pela ultima vez:
“Eu amo o Wolverine. Não vou sentir saudade, pois ele sempre estará dentro de mim. Foi muito emotivo fazer esse filme. Sempre senti que existia uma história mais profunda em relação a esse personagem. Tenho muito orgulho dos filmes do passado, mas sentia que tinha algo a mais. Como um homem. Não queria ser só o durão Wolverine, mas o difícil Logan. Eu chorei algumas vezes no set. Espero que os fãs digam: finalmente, este é o filme do Wolverine que eu queria ver.”

Logan:
“É um filme adulto. Tem crianças no elenco, mas não é feito pra crianças. Foi uma decisão ousada que tomamos. Agora, existe um entendimento sobre as consequências da violência. Se você é violento, isso fica em você. Não importa se você é violento lutando por algo que acredita. Você carrega aquele peso. Logan sente esse peso. O filme é uma reflexão sobre a morte, sobre envelhecer, sobre se conectar, sobre família.”

O fim:
“Fui desbancado por uma criança (risos). Mas quem tem filhos sabe como isso funciona. Eles te derrubam (risos). Mas estou satisfeito. Agora ele é um homem velho o suficiente para entender algumas coisas. Foi difícil se despedir da equipe depois de tantos anos. Se eu não conseguir um emprego logo, talvez eu fique preocupado (risos). Mas sei que não vou deixar essa família X-Men nunca. Pois literalmente todos os dias algum fã me aborda. E isso será pra sempre.”

Processo de filmagem:
“Me senti cansado. Fisicamente e emocionalmente cansado. O personagem não tem esperança de que nada melhore. É um homem bom, desiludido. Ele cuida do professor Xavier, que está doente. E eles precisam fugir de onde estão. Então é um road movie, e filmes na estrada são difíceis, pois se arrasta um número grande de pessoas. Dentro do carro era muito quente. Patrick Stewart, sofreu” (risos)

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Carreira futuro:
“Quero cuidar mais da minha família. Sempre me pergunto se algo é bom ou ruim para o meu casamento. Se for ok, eu aceito o trabalho. Não sou diretor ou roteirista, mas me relaciono com Logan. Então, quero fazer trabalhos grandes ou pequenos, mas com os quais eu me identifique: filmes que me deixam feliz e com vontade de dar meu sangue por isso”.

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