Mostra sobre Hitchcock em SP recria atmosfera de filmes
Exposição do Museu da Imagem e do Som (MIS) em homenagem ao cineasta aposta em clima imersivo do suspense
Por Raquel Carneiro
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Atualizado em 13 jul 2018, 17h23 - Publicado em 13 jul 2018, 10h28
O que tem por trás de uma porta fechada? Ou melhor: o que está do outro lado de uma porta suspeita e pouco iluminada, enquanto ao fundo uma música instrumental dramática parece dizer “não toque nesta maçaneta”. A atmosfera de tensão e mistério criada por Alfred Hitchcock em seus filmes fez com que seu nome se tornasse adjetivo no meio cinematográfico. E suas lições como mestre do estilo dão o tom da mostra Hitchcock – Bastidores do Suspense, que abre no Museu da Imagem e do Som (MIS), em São Paulo, nesta sexta-feira 13, com programação ao longo de toda a madrugada.
A porta misteriosa que deve ser aberta pelo visitante, ou o telefone que toca incessantemente à espera de algum corajoso que o atenda, são elementos da exposição em homenagem ao cineasta britânico, dono de obras-primas como Janela Indiscreta (1954), Um Corpo que Cai (1958), Psicose (1960) e Os Pássaros (1963), entre tantos outros bons títulos que competem entre si pelo prêmio de melhor ou mais chocante.
Sem objetos originais de acervo, a exposição, 100% pensada e executada pelo museu paulistano, com curadoria de André Sturm, se ampara na experiência imersiva dos sentidos. Logo na entrada, o tilintar de facas no escuro cria o primeiro climão, que precede a primeira porta de madeira a ser aberta pelo visitante. A partir dali, surge um labirinto de paredes, portas e cortinas. Em cada ambiente, um filme, que ganha um resumo, ficha técnica e cartazes antes de ser revelados com cenários parecidos ou instalações artísticas. O projeto arquitetônico assinado pelo Atelier Marko Brajovic remete às muitas casas usadas como cenário por Hitchcock, ao mesmo tempo que promove o sentimento de estar perdido – outro velho elemento do mistério.
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Próximo ao fim, entrevistas em vídeos com especialistas e o próprio Hitchcock servem como material didático e fonte para curiosos. A experiência é finalizada com duas possibilidades de saída. Na mais simples, o visitante entra em um corredor e se descobre dentro do Bates Motel, o aterrorizante casarão onde vive Norman Bates, o assassino de Psicose. Quem optar pela opção que demanda coragem – e paciência para encarar a fila – também passará pelo hotel, só que através de um Escape, aquele jogo de lógica em que um grupo precisa decifrar um mistério para sair de um quarto fechado.
A exposição fica em cartaz até o dia 21 de outubro. O ingresso custa 12 reais (inteira) e 6 reais (meia). Aos visitantes desta sexta, durante a noite, vale conferir a maratona de filmes que vai exibir Os Pássaros, Trama Macabra e O Homem que Sabia Demais.
Confira na galeria abaixo mais imagens da mostra:
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VEJA Mercado – terça, 12 de novembro
As pistas do governo Lula sobre cortes de gastos e entrevista com André Perfeito
As bolsas europeias e os futuros americanos são negociados em baixa na manhã desta terça-feira, 12. Os integrantes do governo Lula estão dando algumas pistas sobre o famigerado pacote de cortes de gastos que chegou a terceira semana de discussão. Em conversa com jornalistas, o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, afirmou que vai apoiar as propostas e que existe um total alinhamento dentro do governo em relação ao assunto. Já Wellington Dias, ministro do Desenvolvimento Social, afirmou que a eficiência e o combate a fraudes em programas sociais já fizeram as despesas previstas de 175 bilhões este ano caírem para 168 bilhões — podendo chegar a 166 bilhões em 2025. O presidente Lula afirmou em entrevista à RedeTv que vai “vencer” o mercado e que “eles falam muita bobagem”. O fato é que o setor público voltou a registrar um déficit de pouco mais de 7 bilhões de reais em setembro. O clima na Faria Lima não é dos melhores. O Ibovespa ficou estagnado e o dólar subiu para os 5,76 reais. Um curioso “efeito Trump” tem interferido nos mercados. O bitcoin ultrapassou a marca dos 82 mil dólares e bateu sua nova máxima história diante impulsionado pelo apoio do presidente eleito aos ativos digitais e pela expectativa de um Congresso composto por legisladores favoráveis ao setor cripto. Já os analistas do UBS-BB cortaram as recomendações para as ações da mineradora Vale diante de um enfraquecimento nos preços do minério de ferro por causa das prováveis retaliações que a China deve sofrer dos EUA no governo Trump. Diego Gimenes entrevista o economista André Perfeito.
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