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Mike Patton, do Faith No More, mostra em SP as ‘mil vozes’ que fará no Rock in Rio

Antes de tocar no festival na noite desta sexta, a banda americana passou pelo Espaço das Américas, na Barra Funda, com um setlist feito de hits e novas canções

Por Da Redação
25 set 2015, 17h03

“No Brasil, pelo que pude notar, as pessoas, quando gostam de um grupo, o ouvem a vida inteira.” A frase foi dita por Mike Patton, vocalista do Faith No More, em entrevista à revista VEJA em 1991. Passados quase 24 anos, a banda veio ao país para comprovar a tese. Escalada para a noite do palco principal do Rock in Rio, nesta sexta, o Faith No More fez antes uma apresentação em São Paulo para um Espaço das Américas cheio, nesta quinta. A julgar pela reação dos fãs, em compasso com a afinação do grupo durante o show recheado de hits e músicas novas, Patton tem razão no que disse.

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Adornado por objetos de cor branca e fundo na mesma tonalidade, o palco recebeu os cinco integrantes do grupo vestidos como se fossem celebrar o Ano Novo. Sem delongas, o Faith No More abriu a apresentação com a espetacular Motherfucker. De início, o coro era baixo, pois nem todos conheciam a letra da canção que faz parte de Sol Invictus, álbum lançado neste ano, mas logo quase toda a plateia cantava a plenos pulmões. Em seguida, vieram três faixas do CD Angel Dust (1992), Land of Sunshine, Caffeine e Everything’s Ruined, que contagiaram os fãs mais antigos.

Conhecido pelo seu extenso alcance vocal, Patton recebeu o apelido “Homem de Mil Vozes”, e fez jus à alcunha. Em Evidence, ele se arriscou ao cantar em português – um dialeto um tanto quanto indecifrável, mas valeu pela tentativa. Depois, o hit Epic soou como cantado por mais de um cantor, tamanha a versatilidade vocal de Patton. A música fez o público pular e aumentar ainda mais o já insuportável calor do Espaço das Américas – e climatizar o ambiente para a música seguinte, Sunny Side up.

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No meio de Midlife Crisis, luzes coloridas quebraram o branco do palco, assim como Faith No More repaginou a canção ao interpretá-la a partir da metade como uma música de disco. A exploração de novos territórios continuou em seguida, quando o grupo tocou um trecho da pop All About that Bass, de Meghan Trainor. No cover clássico de Easy, do Commodores, um clima de romance foi instaurado no local, com casais abraçados e se beijando.

Antes de ir para o bis, o público cantou em uníssono o refrão de Ashes to Ashes: “Smiling with the mouth of the ocean, And I’ll wave to you with the arms of the mountain, I’ll see you“. O quinteto retornou ao palco com The Crab Song e From Out of Nowhere, antes de encerrar a ótima apresentação com I Started a Joke, outro cover, desta vez do Bee Gees.

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