Lori Loughlin, de ‘Três é Demais’, se diz inocente em escândalo de fraude
Atriz é investigada por pagamento de subornos para garantir vagas aos filhos em universidades
A atriz americana Lori Loughlin (que atuou no seriado Três é Demais) e seu marido, acusados de pagar 500 mil dólares para que suas filhas entrassem em uma universidade da Califórnia, se declararam inocentes nesta segunda-feira da acusação de lavagem de dinheiro.
O casal renunciou ao seu direito de comparecer diante de um juiz para ser formalmente acusado e deu seu depoimento por escrito ao tribunal de Boston encarregado do caso.
Loughlin, o marido – o estilista Mossimo Giannulli – e cerca de outras trinta pessoas, incluindo a protagonista de “Desperate Housewives” Felicity Huffman estão envolvidos no escândalo do pagamento de subornos para colocar seus filhos na universidade.
Huffman se declarou culpada de pagar 15 mil dólares para conseguir que sua filha mais velha obtivesse melhores notas no exame de admissão.
Loughlin, 54 anos e famosa por seu papel de Becky na série “Três é Demais” e seu marido são acusados de pagar meio milhão de dólares para que suas duas filhas fossem aceitas na Universidade do Sul da Califórnia (USC) como integrantes da equipe de remo.
O casal foi acusado de lavagem de dinheiro e fraude bancária, o que é passível de uma pena de até 40 anos de prisão.
O esquema para garantir a entrada dos jovens na universidade em troca de dinheiro foi criado por William Singer, através de uma empresa especializada na preparação de estudantes para o exame deadmissão.
O golpe envolvia o pagamento de subornos a determinadas pessoas para que melhorassem os resultados das provas, utilizar outros jovens para realizar os exames, e recorrer a técnicos de esportes e administradores para colocar os estudantes em equipes da universidade.
A empresa de Singer, que se declarou culpada e colabora com a justiça, recebeu 25 milhões de dólares de pais ricos desejosos de colocar seus filhos em universidades de prestígio como Yale, Georgetown, Stanford ou UCLA, segundo a promotoria de Massachusetts.
(Com AFP)