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Homenagem a Martinho da Vila encerra o primeiro Carnaval pós-pandemia

Grande Rio se destacou em noite marcada por bons desfiles e exaltação à cultura negra; Mocidade teve problemas técnicos

Por Caio Sartori, Jana Sampaio, Duda Gomes e Duda Monteiro de Barros
Atualizado em 24 abr 2022, 06h33 - Publicado em 24 abr 2022, 06h29
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  • O desfile da Vila Isabel que teve como enredo a história de uma das grandes figuras da escola e do samba carioca, Martinho da Vila, colocou ponto final no primeiro Carnaval pós-pandemia – e levou consigo boa parte do público no chamado ‘arrastão’. Deste segundo dia de exibições, há a tendência de que saia a campeã, dada a qualidade das agremiações que passaram pela Sapucaí. Especialmente a Grande Rio, que desponta como favorita para onze a cada dez pessoas que compareceram ao Sambódromo.

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    Martinho da Vila foi o homenageado da sua Vila Isabel. (LIESA/ZAZAI FOTOS E EVENTOS/Divulgação)

    A noite foi marcada por sambas de exaltação à cultura negra, seja na homenagem a Martinho ou nas referências a religiões de matriz africana – justamente no feriado de São Jorge, santo católico sincretizado na fé da umbanda e do candomblé como Ogum. Cinco escolas homenagearam personalidades, entidades e orixás importantes para a cultura preta. A Grande Rio cantou os sete pontos de Exu. 

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    Houve poucos defeitos nos desfiles da noite, com infeliz destaque para o gigantesco carro abre-alas da Mocidade, que deu problema e precisou ser desmembrado para seguir em frente. Entre a Paraíso do Tuiuti, primeira a passar pela passarela, e a Vila, a última, desfilaram a Portela – para delírio do prefeito Eduardo Paes (PSD) -, a Mocidade, a Unidos da Tijuca e a Grande Rio. 

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    Personalidades como Paolla Oliveira, rainha de bateria da Grande Rio, e Sabrina Sato, da Vila, roubaram a cena entre as celebridades. Quem também viu muitos flashs em sua direção foi o surfista e ex-BBB Pedro Scooby, que desfilou junto com a diretoria da Mocidade. Na classe política, o destaque foi a euforia de Paes com a sua Portela, além do momento em que o prefeito e o governador Cláudio Castro (PL) sambaram juntos na avenida, durante a apresentação do Tuiuti. 

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    Além da exaltação a Martinho, outra homenagem a uma lenda da música brasileira foi feita pela Mocidade à cantora Elza Soares, morta neste ano. Ela havia sido tema do enredo da escola da sua zona oeste do Rio no último Carnaval, e agora a agremiação passou pela avenida com o trono da ‘deusa’ vazio. 

    Na noite anterior, os destaques foram a Mangueira, a Viradouro e a Beija-Flor. Desfilaram também o Salgueiro, a Imperatriz e a São Clemente, esta última cotada para o rebaixamento à Série Ouro.

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