Guilherme Arantes de volta ao pop

Um dos maiores hitmakers do país retoma seu lado radiofônico — sem concessões ao trivial — em 'Flores & Cores'

Por Sérgio Martins SEGUIR SEGUINDO Atualizado em 13 ago 2017, 08h00 - Publicado em 13 ago 2017, 08h00

EXISTENCIAL - Guilherme Arantes: anseio por canções populares que não sirvam só para animar a balada (Luiz Maximiano/VEJA)

Guilherme Arantes mal tinha lançado o disco Condição Humana (2013) quando foi confrontado por sua filha mais nova, Paola. Assustada com a letra — cantada em voz soturna — da canção-título, que fala de “terra enlouquecida” e “guardiões do Mal”, ela aconselhou o compositor, pianista e cantor paulistano a pensar na dona de casa. “Paola achava que nenhuma mulher iria varrer a casa escutando aquilo”, conta Arantes. Pois Flores & Cores, que chega às lojas de disco e plataformas digitais na sexta-feira 18, tem mais do Arantes hitmaker dos anos 70 e 80 do que os flertes com a MPB alternativa do disco anterior. Suas doze canções trafegam entre a balada, a música latina e o rock progressivo, sem perder o elemento pop que consagrou o autor.

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