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Foliões utilizam-se de formas variadas para proteger o celular no Carnaval

De pochetes a doleiras, público no Carnaval de São Paulo tem comparecido aos blocos sempre com seus aparelhos celulares

Por Lucas Mello 3 mar 2019, 20h51

Roubos de celulares são comuns nos blocos de Carnaval e pré-Carnaval de São Paulo, especialmente naqueles com mais público. Neste sábado, 2, a Polícia Militar prendeu o colombiano Harold Bernardo Ramires Caguá com 58 celulares roubados, graças à denúncia de uma vítima que tinha o sinal do localizado de seu aparelho. Há anos, existem campanhas que indicam as melhores formas de proteger os aparelhos em blocos, festivais e eventos de grande porte. Por isso, algumas técnicas vêm sendo usadas em grande quantidade nos maiores blocos de São Paulo.

Levar o celular ao evento tornou-se quase uma obrigatoriedade, seja para chamar os carros por aplicativos ou táxis para retornar para casa, seja para alugar bicicletas ou patinetes pela rua, ou até para encontrar o amigo por meio dos localizadores existentes. Neste domingo, 3, no Bloco Bem Sertanejo, comandado pelo cantor Michel Teló, na região do Parque do Ibirapuera era difícil encontrar pessoas que não havia levado seus aparelhos. Na multidão, mesmo no meio dos blocos, em espaços mais apertados, era possível ver celulares tirando selfies, gravando vídeos, ou até mesmo Michel Teló em cima do bloco.

Mas as técnicas para cuidar do celular eram diversas ou, por vezes, sequer existiam. A proteção ia desde a ideia simples de colocar o aparelho protegido pelo sutiã, dentro da roupa, no caso de algumas meninas, até técnicas mais desenvolvidas.

A esteticista Caroline Sihan, de 27 anos, contou que usa uma doleira embaixo do shorts para se proteger de ladrões. “É uma doleira que uso quando faço mochilões também pela Europa. Coloco para dentro do shorts, que é largo, e consigo mexer nela sem tirar. Guardo nela meus documentos e meu celular”, explicou. “Me sinto mais a vontade usando ela do que a bolsa, porque com ela posso sentir se alguém tenta mexer”, informou Sihan, antes de apontar para a amiga ao lado, que não teve a mesma sorte usando uma bolsa.

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Ana Carolina Feuser, advogada de 27 anos, carregou o seu celular e de uma outra amiga dentro de sua bolsa e foi furtada. “Meu celular estava de frente para o da minha amiga dentro da bolsa, e levaram o dela. A bolsa estava do meu lado e quando percebi vi que estava aberta e tinha levado o aparelho.”

Gabriel Rampini usava uma doleira cruzada no corpo na região do Parque do Ibirapuera, onde acontecia o show de Michel Teló, no Bloco Bem Sertanejo (Lucas Mello/VEJA.com)

Gabriel Rampini, estudante de 24 anos, também usou da doleira para se proteger, mas de uma forma diferente de Caroline. Ele utilizava a doleira cruzada na altura do peito, mas por fora da camiseta mesmo. “Só tiro o celular de dentro quando saio da ‘muvuca’. Quando fico dentro do bloco, mantenho o celular dentro da doleira mesmo”, explicou.

Mas nem todo mundo tomou precauções neste carnaval. Bruno Carvalho, carioca servidor público de 29 anos, e Larissa Vaz, advogada de 33 anos, que veio de Natal, passaram o primeiro carnaval em São Paulo e não usaram proteção para o celular. Moradores recentes da cidade de São Paulo, eles revelaram que usavam os aparelhos “no bolso mesmo”, “aceitando o risco”.

Cecília Queiroz, estudante de 24 anos que também veio de Natal, também passava o primeiro Carnaval em São Paulo, mas usou uma forma de proteção mais prática. “Estou usando pochete mesmo e guardo meu celular aqui dentro”, revelou.

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Pelo terceiro Carnaval seguido uso uma doleira pela parte de dentro das calças. Essas são as formas mais usadas pelos foliões para se proteger. Apesar de simples e ter uma aparência frágil, a pequena bolsa protegeu meu celular e documentos de possíveis furtos e até da chuva. A fácil utilização e o fato de ficar escondida por baixo do corpo tornaram ela a melhor opção de segurança, inclusive para o celular que foi utilizado na preparação desta reportagem.

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