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Florence Pugh assume legado de Scarlett na Marvel: ‘Responsabilidade’

Atriz falou a VEJA sobre como foi entrar para o universo cinematográfico dos super-heróis no filme ‘Viúva Negra’

Por Raquel Carneiro Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 8 jul 2021, 11h33 - Publicado em 8 jul 2021, 11h32

São muitas as semelhanças entre a americana Scarlett Johansson, 36 anos, e a atriz inglesa Florence Pugh, 25. Ambas despontaram em Hollywood com 20 e poucos anos em papéis coadjuvantes de dramas modestos, mas aclamados pela crítica. Para “roubar a cena”, as moças ofereciam uma combinação rara e natural de talento, simpatia, beleza exótica e versatilidade. Não à toa, ao unir forças, as duas hipnotizam o espectador no novo filme da Marvel, Viúva Negra, que chega nesta quinta-feira, 8, aos cinemas e ao Disney+.

Sucessora do legado de Scarlett no universo Marvel, Florence interpreta Yelena, irmã de Viúva Negra e também uma assassina treinada pelos soviéticos. Após anos separadas, as duas se reencontram no longa, que observa, pela primeira vez, a vida familiar da espiã ruiva dos Vingadores. “É uma grande responsabilidade assumir esse papel. Eu percebi logo de cara que teria de me esforçar muito e alcançar novos patamares de atuação”, disse ela em entrevista via Zoom a VEJA. A química patente entre Florence e Scarlett, quem diria, surgiu numa cena de luta entre as duas, logo no segundo dia de filmagens. “A sensação que eu tinha no set era de que a Scarlett pegava minha mão e me chamava para entrar nessa aventura com ela, então foi uma delícia trabalhar com uma equipe que logo me abraçou.”

Nova queridinha de Hollywood, Florence foi uma criança isolada na infância, em razão de uma doença respiratória. O desejo pela atuação começou cedo, mas o primeiro papel só viria aos 17 anos. Foi em 2019, aos 23, que ela se tornou nome incontornável do cinema. Como Amy, irmã da protagonista, em Adoráveis Mulheres, Florence transformou uma personagem impopular do clássico da literatura em uma jovem adorável. Tanto que conquistou com o papel uma surpreendente indicação ao Oscar de melhor atriz coadjuvante. No mesmo ano, ela estrelou o terror dramático Midsommar e a comédia esportiva Lutando Pela Família.

Agora com o selo Marvel, o céu é o limite para ela. “Foi um privilégio poder dar vida à essa personagem neste universo de heróis: apesar de que ela não é bem uma heroína, na verdade é uma assassina”, ri a atriz na entrevista. “Me sinto uma pessoa com muita sorte”.

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