O ex-guarda-costas de Taylor Swift assegurou nesta sexta-feira ter visto o DJ David Mueller, a quem a estrela do pop acusa de assédio sexual, colocar a mão debaixo da saia da cantora e apalpá-la durante uma sessão de fotos em 2013. “Quando ele colocou o braço atrás dela, vi que a saia estava levantando e ele colocou a mão por baixo”, declarou Greg Dent.
Interrogado pelo advogado de David Mueller, Gabriel MacFarland, o segurança descreveu a reação da cantora imediatamente após o incidente. “Sabia que ela estava incomodada”, disse, acrescentando que viu Taylor abaixar a saia e se afastar do DJ, aproximando-se da namorada dele, Shannon Melcher, que estava de pé do outro lado da cantora.
Dent, que trabalhou para Taylor Swift durante cinco anos, disse ter adaptado sua reação à dela: não falou nada enquanto a cantora continuou tirando fotos com outros convidados. MacFarland perguntou várias vezes ao guarda-costas o motivo pelo qual não impediu que Mueller deixasse o local e de não ter dito nada na época. “Não fiz nada porque às vezes ela dizia que eu era muito duro”, respondeu.
Assim que a sessão de fotos terminou, a cantora afirmou diante de sua equipe: “esse sujeito da rádio me apalpou”, contou Dent. O guarda-costas explicou que costumava se colocar entre Taylor e seus fãs quando ela se aproximava deles, mas achava que este tipo de sessão de fotos era mais segura e fácil de controlar, pois todos eram convidados.
Mueller processou primeiro a cantora em setembro de 2015, exigindo 3 milhões de dólares por perda de receita e danos. Ele responsabiliza Taylor e sua equipe por sua demissão da rádio Kygo, após o incidente. A cantora respondeu um mês depois com outra ação, na qual pediu um valor simbólico e um veredicto que responsabilize Mueller pelo ocorrido.
Na quinta-feira, a estrela do pop foi categórica ao reiterar que o gesto de Mueller foi uma apalpada “evidente e muito longa”. O DJ admite ter feito contato físico, mas assegura ter achado que apoiou a sua mão na “costela” de Taylor.
(Com AFP)