Esquadrão Suicida era um dos filmes mais esperados de 2016, mas quando foi lançado, em agosto do ano passado, dividiu opiniões: apesar de alguns fãs da DC Comics terem apreciado a produção (que arrecadou 745 milhões de dólares nas bilheterias mundiais), a crítica odiou o trabalho do diretor David Ayer. No último sábado, o cineasta estava conversando com alguns seguidores no Twitter, e publicou um textão lamentando algumas decisões na hora de adaptar a HQ. “Queria ter uma máquina do tempo. Eu faria o Coringa (Jared Leto) ser o vilão principal e teria construído uma história mais concreta”, declarou.
O diretor disse que sabe que suas escolhas forma controversas, mas que acabou aprendendo com o filme. Eu realmente tentei fazer algo diferente com um visual e uma voz próprios. Eu aprendi muito. As pessoas querem o que querem, e todo mundo tem uma visão pessoal de como cada personagem deve ser, andar e falar. Eu sei que o filme tem suas falhas, o mundo inteiro sabe. Nada machuca mais do que pegar o jornal e ver que anos de seu sangue, lágrimas e suor foram estraçalhados. O filme teve um bom sucesso comercial. E o mundo conheceu alguns personagens bem legais do universo da DC. Eu peguei o lado bom e ruim e aprendi com isso”, desabafou.
Ayer terminou o desabafo desmentindo um rumor sobre a produção: “Não há uma edição secreta do filme com um monte de cenas do Coringa escondida por aí”.
Se David Ayer não acertou com Esquadrão Suicida, ele terá mais uma chance. O diretor foi convocado para comandar o novo filme da DC Comics, Sereias de Gotham, que conta com o retorno da personagem Arlequina, novamente interpretada pro Margot Robbie, e um time de vilãs como Mulher-Gato e Hera Venenosa. O longa ainda está em pré-produção e não tem previsão de estreia.