Em Curitiba, a melhor cozinha de bar é a do Don Max
O boteco deve sua fama a petiscos e pratos caprichados e a um drinque para lá de apimentado
A duas quadras da Arena da Baixada, o lugar tornou-se parada obrigatória para os torcedores do Atlético Paranaense antes e depois de o rubro-negro entrar em campo. Em dias de jogos, conseguir uma mesa na calçada pode ser mais difícil que acertar que time vai levar o Brasileirão. Mas os garçons oferecem banquinhos de plástico a quem quer assistir às partidas na TV instalada do lado de fora. A maioria da clientela vai de cerveja Original ou Serramalte (R$ 12,00 cada uma, com 600 mililitros). Para quem prefere rótulos artesanais, há cerca de trinta opções, duas das quais batizadas com o nome do bar. Trata-se de uma pilsen e de uma belgian pale ale produzidas em parceria com a cervejaria paulista Blondine (ambas de 600 mililitros, custam, respectivamente, R$ 18,00 e R$ 22,00). Marca registrada da casa, a caipirinha de cachaça de tangerina com lima- da-pérsia, pimenta dedo-de-moça e gotas de Tabasco é recomendada só para quem realmente gosta de sabores picantes (R$ 22,00). Da cozinha para botequeiro nenhum botar defeito, são boas escolhas a porção de linguiça flambada na cachaça com alho-poró (R$ 29,90) e os minipastéis de barreado e mussarela (R$ 27,50, doze unidades). Dos sanduíches, o mais festejado é o ambulante, com filé- mignon em cubos, mussarela, cebola, ovo, tomate e cebolinha verde (R$ 21,50). Rua Tenente Max Wolf Filho, 37, Água Verde, (41) 3343-7989 (54 lugares). 12h/0h (dom. 15h30/0h). Aberto em 1996.
2º lugar: BarBaran
Não é difícil deduzir o que mais se bebe por aqui. Basta olhar para o teto, todo revestido de lambe-lambes coloridos e bem-humorados que promovem a cerveja Original, grande parceira da casa. “Se beber, não poste”, diz um deles, com os caracteres típicos da marca. “Não deixe para amanhã a Original que você pode beber hoje”, recomenda outro. A cerveja, de 600 mililitros, sai por R$ 9,75 e a Brahma, com volume idêntico, por R$ 9,50. Fãs de rótulos artesanais podem escolher a weizen da cervejaria local Haus Dreizehn (R$ 19,50, 600 mililitros) ou a american pale ale da Way (R$ 12,00, 300 mililitros), produzida em Pinhais. Instalado no térreo do prédio da Sociedade Ucraniana do Brasil (a entrada é pelo portão à direita), o BarBaran orgulha-se de ser um dos poucos botecos da cidade a promover receitas típicas do Leste Europeu. É o caso do varenique, uma espécie de ravióli com recheio de batata e requeijão ou batata e repolho que vem coberto por molho de carne, nata ou calabresa (R$ 14,00, cinco unidades). Os molhos servem de acompanhamento para outro clássico da região da Ucrânia, o holoptchi, um charuto de repolho com trigo- sarraceno (R$ 14,00, quatro unidades). Entre os sanduíches, uma boa escolha é o que combina bolo de carne, queijo, salame defumado, pepino, raiz-forte e maionese no pão francês (R$ 10,25). Alameda Augusto Stellfeld, 799, centro, (41) 3322-2912 (120 lugares). 16h30/23h30 (sex. até 0h30; sáb. a partir das 12h; dom. 15h/21h30; fecha seg.). Aberto em 2008.
3º lugar: Venda Armazém e Boteco
Afastado do agito, este boteco deve seu sucesso a sugestões como pizza de cebola caramelizada com pesto de manjericão (R$ 25,00) e sanduíches como o que leva tiras de mignon, molho de gorgonzola e cebola caramelizada no pão francês (R$ 20,00). Para refrescar, a cerveja Heineken custa R$ 12,00 (600 mililitros). Na trilha sonora, clássicos do jazz, do blues e do rock. Rua José Sabóia Cortes, 153, (41) 3089-2025 (20 lugares). 17h/0h (dom. 16h/23h; fecha seg.) Aberto em 2008.