A Disney voltou atrás e restabeleceu James Gunn como diretor de Guardiões da Galáxia 3, segundo o site da revista The Hollywood Reporter. Em julho do ano passado, o estúdio havia demitido o diretor por causa de tuítes antigos seus que faziam piada com estupro, pedofilia e aids e que tinham sido resgatados por defensores do presidente americano Donald Trump, a quem Gunn criticava constantemente em suas redes sociais.
O site afirma que a Disney e a Marvel Studios, que pertence à gigante do entretenimento, nunca chegaram a procurar outros diretores para substituir Gunn. Discretamente, as produtoras retomaram contato com o diretor demitido e começaram a costurar um acordo para que ele voltasse. Gunn dirigiu os dois primeiros filmes da franquia, que arrecadaram, juntos, mais de 1,6 bilhão de dólares no mundo em bilheteria.
Quando foi demitido, Gunn recebeu apoio do elenco de Guardiões da Galáxia. Atores como Chris Pratt, Zoe Saldana, Bradley Cooper e Dave Bautista divulgaram uma carta aberta defendendo o diretor.
Gunn chegou a fechar acordo com a Warner Bros. e a DC, rivais da Disney/Marvel, para dirigir a sequência de Esquadrão Suicida – protagonizado por um grupo de heróis desajustados, assim como são os Guardiões da Galáxia. De acordo com o site da The Hollywood Reporter, o diretor pretende tocar os dois projetos.
Os tuítes que causaram toda a confusão foram apagados por James Gunn, mas recuperados em prints que circulam pela internet. Em uma das mensagens, ele diz: “Rir é o melhor remédio. Por isso eu dou risada de pessoas com aids”. Depois de ser demitido, o diretor foi ao Twitter novamente, para pedir desculpas.