Depois de a estudante Emilly reclamar de dor no pulso, por ter sido segurada com força pelo namorado, Marcos, na madrugada de sábado para domingo no Big Brother Brasil 17, da Globo, a Divisão de Polícia de Atendimento à Mulher (DPAM) do Rio de Janeiro decidiu investigar o caso. Em entrevista a VEJA, a diretora da DPAM, Marcia Noeli, disse ter instaurado um procedimento para pedir as imagens do reality show e apurar se houve agressão física de Marcos contra Emilly. No Twitter, a irmã gêmea da estudante, Mayla, afirmou que o pai, Volnei Alves, também entrou em contato com a Globo para pedir que intervenha na relação do casal.
Neste fim de semana, durante uma briga com Marcos, em que o cirurgião a encurralou contra a parede e apontou o dedo contra o seu rosto, a garota se queixou de que ele teria machucado o seu pulso e o seu cotovelo. “Marcos, está doendo, está me machucando”, diz Emilly, em certo momento, enquanto Marcos segura o seu braço. Segundo Marcia Noeli, no caso de agressão física, como pode ter acontecido no BBB, não é preciso a vítima denunciar para que se abra um processo. “É meu dever, a partir do momento em que sei que algo de errado está acontecendo ali, investigar. Vamos pedir as imagens para verificar. Já o constrangimento psicológico por que ela passou, ou casos de calúnia, precisaria da manifestação da vítima”, explica.
A DPAM também informou que, caso se confirme uma agressão ou haja manifestação da parte de Emilly, Marcos pode ser enquadrado na lei Maria da Penha, pois os dois mantêm um relacionamento dentro do confinamento. O caso vai ser registrado na Delegacia de Atendimento à Mulher de Jacarepaguá, de acordo com a Polícia Civil do Rio de Janeiro.