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Cinco filmes para conhecer – e admirar — Ingmar Bergman

Cineasta sueco marcou a história do cinema com obras de primor estético e roteiros surpreendentes

Por Raquel Carneiro Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 14 jul 2018, 09h00 - Publicado em 14 jul 2018, 09h00
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  • O legado de Ingmar Bergman para o cinema é tão extenso que chega a ser difícil mensurá-lo. Seu jeito de filmar, a complexidade de seus personagens e os roteiros criativos influenciaram outros grandes nomes da sétima arte, como David Lynch, Woody Allen, Lars Von Trier — para citar alguns. Ao longo da carreira, ele assinou mais de 50 filmes, sem contar peças de teatro e produções televisivas.

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    Para comemorar o centenário do cineasta, neste sábado, 14 de julho, VEJA selecionou cinco filmes imprescindíveis para quem quer se familiarizar com a obra do diretor nove vezes indicado ao Oscar.

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    Monika e o Desejo (1935)

    Bergman tinha apenas 35 anos quando lançou Monika e o Desejo, mas sua carreira por trás das câmeras já se aproximava de completar uma década. O longa é o primeiro a ter visibilidade nos Estados Unidos, especialmente pelo alto teor sexual das cenas. Na trama, dois jovens se apaixonam e vivem um romance intenso de verão durante uma viagem de barco. Monika (Harriet Andersson) engravida e o longa acompanha como a relação entre os dois fica, por assim dizer, na vida real.

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    O Sétimo Selo (1957)

    Um dos filmes mais conhecidos de Bergman, O Sétimo Selo se passa no fim da época das Cruzadas, enquanto a peste negra e a inquisição levam a vida de muitos europeus. Em uma jornada física e espiritual, o cavaleiro Antonius (Max Von Sydow) questiona a existência de Deus enquanto precisa encarar sua própria finitude. É do filme a famosa cena em que o cavaleiro joga uma partida de xadrez com a Morte. O longa ganhou o prêmio especial do júri no Festival de Cannes e rendeu ao cineasta uma de suas quatro indicações à Palma de Ouro.

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    No streaming, é possível alugar o filme pelo Looke (por 4,99 reais) e pelo Now (6,90 reais).

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    Morangos Silvestres (1957)

    Outro longa que compete pelo título de obra-prima na filmografia de Bergman, Morangos Silvestres fala sobre memória e tempo enquanto segue a viagem de carro do professor de medicina Isak Borg (Victor Sjöstrom), que receberá um prêmio por seus 50 anos de carreira. No trajeto, ele relembra momentos da sua juventude e filosofa na companhia de sua nora Marianne (Ingrid Thulin) e de um grupo de jovens que pede carona. A produção conquistou o Urso de Ouro no Festival de Berlim e o Globo de Ouro de melhor filme estrangeiro, além de uma indicação ao Oscar.

    No streaming, é possível alugar o filme pelo site Looke (por 4,99 reais) e pelo Now (6,90 reais).

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    Persona (1966)

    Já no auge da carreira, Bergman inova com o belíssimo Persona – lançado no Brasil com o infame título Quando Duas Mulheres Pecam, que não pegou entre os fãs do cineasta. Repleto de experimentações estéticas, o filme mostra a relação de Elisabeth Vogler (LIv Ullmann) e Alma (Bibi Andersson), uma atriz de sucesso que para de falar após uma crise e sua enfermeira, respectivamente. Enquanto Elisabeth se cala, Alma compensa com intensos e visuais monólogos em um complexo roteiro psicológico.

    O filme está disponível por streaming no site Oldflix.

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    Fanny e Alexandre (1982)

    De tom autobiográfico, o filme, o último de Bergman para o cinema, é um épico familiar, que dá especial atenção ao ponto de vista de um irmão e uma irmã, da infância até a idade adulta. Filho de um rígido pastor luterano, Bergman costumava dizer que apanhava do pai quando criança – como acontece com o menino do filme. Descobertas recentes, contudo, sugerem que o irmão mais velho do cineasta era quem sofria nas mãos do pai, enquanto Bergman, no caso do filme, seria representado pela menina que observa às cenas de violência. O longa foi indicado em seis categorias no Oscar e levou para casa quatro estatuetas.

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