Apesar da pouca idade, DJ Avicii, encontrado morto nesta sexta-feira, já havia anunciado sua aposentadoria em 2016, aos 26 anos. O jovem sueco se viu em meio a uma rápida ascensão após o lançamento de seu primeiro disco, True, em 2013, e percebeu que o show business não lhe fazia bem.
“Esta área não é pra mim. Não tem a ver com os shows ou a música. Sempre foram as coisas ao redor que não são naturais para mim. Todas as outras partes de ser um artista. Sou uma pessoa introvertida. Então sempre foi muito difícil, pois acho que acabo sendo afetado por muita energia negativa”, disse na ocasião à revista americana The Hollywood Reporter.
Segundo a revista Forbes, em 2014, Avicii era um dos DJs mais bem pagos do mundo, somando 28 milhões de dólares ganhos naquele ano.
Em 2017, ele lançou o que seria seu último EP, AVĪCI (01), em parceria com nomes como a dupla Vargas & Lagola e Rita Ora. Na mesma época, o DJ foi tema do documentário Avicii: True Stories, o qual fala sobre sua ascensão e decisão de se afastar da carreira artística. Confira abaixo o trailer oficial do longa.
Também no ano passado, ele divulgou um comunicado oficial em seu site, mais otimista sobre o futuro. Confira:
“Todos nós chegamos a um ponto de nossas vidas e carreiras em que entendemos o que realmente importa. Para mim, é criar música. É pra isso que eu vivo, que nasci para fazer. Ano passado eu parei de me apresentar ao vivo, e muitos pensaram que acabaria aí. Mas o fim dos shows nunca representou o fim do Avicii ou da minha música. Ao contrário, eu voltei ao lugar onde tudo faz sentido – o estúdio. A próxima fase será sobre minha paixão de fazer música para vocês. É o começo de algo novo. Espero que se divirtam tanto quanto eu.”