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Assassina em ‘Killing Eve’, Jodie Comer atesta versatilidade em ‘Free Guy’

A jovem atriz britânica conquistou os holofotes com sua afiada personagem Villanelle, de 'Killing Eve'; agora, chegou a vez de ganhar o cinema em 'Free Guy'

Por Tamara Nassif 26 ago 2021, 09h36

Com um vestido rosa bufante que toma mais da metade do sofá, Villanelle, vivida pela atriz britânica Jodie Comer na série Killing Eve, parece pronta para um desfile de moda. A realidade, contudo, é bem menos glamurosa: ela está em um consultório psiquiátrico para ter suas faculdades mentais avaliadas antes da próxima tarefa – que, como é de praxe em sua rotina, consiste em assassinar alguém e ganhar uma boa grana com isso. Assim como nas roupas, ela faz questão de ser bem criativa na matança. Certa vez, apunhalou o olho de um senhor de idade com um prendedor de cabelo envenenado. Em outra, segurou a gravata de um homem pelo lado de dentro de um elevador, enquanto ele morreu sufocado no térreo. A frieza com que Villanelle conduz seus deveres de assassina profissional seria suficiente para afastar um espectador desavisado da afiada série escrita pela atriz e roteirista Phoebe Waller-Bridge – não fosse o carisma que Jodie Comer esbanja em cada cena. Sempre imprevisível, a assassina em série de feições angelicais transita de um humor a outro com a mesma facilidade com que apunhala seu próximo alvo.

Versátil e premiada pelo papel na série, que colocou a atriz britânica de 28 anos no mapa das estrelas da televisão atual, ela faz sua estreia definitiva no cinema de Hollywood como um total oposto: a mocinha da comédia  Free Guy. Na trama, em cartaz no país, Jodie é a durona Garota Molotov, personagem de um game que ajuda Guy (Ryan Reynolds) a sobreviver às ruas de Free City. Ela também é a adorável Millie, criadora do avatar na vida real e do jogo como um todo. Tamanha flexibilidade se reflete até nos sotaques que imita: vai do inglês americano ao italiano, francês, russo e alemão, sem perder a pose. 

Jodie Comer como Villanelle, em 'Killing Eve': uma psicopata vestida a rigor
Jodie Comer como Villanelle, em ‘Killing Eve’: uma psicopata vestida a rigor (Divulgação/BBC)

A leveza com que conduz Free Guy é oposta, ainda, ao que vai encarar em seu próximo filme, The Last Duel, que deve estrear em outubro. Ao lado de nomes como Matt Damon, Ben Affleck e Adam Driver, Jodie será Marguerite de Carrouges, uma francesa da época medieval que diz ter sido estuprada por um amigo do marido, dando início, assim, ao último duelo por combate legalmente autorizado no país. Fora isso, ela está escalada para ser a esposa de Napoleão Bonaparte (que será vivido por Joaquin Phoenix, oscarizado por Coringa) no filme Kitbag, drama biográfico previsto para 2023. Jodie está, enfim, em um ponto de inflexão na carreira – um verdadeiro rito de passagem da televisão para as telas de cinema. “Eu sempre quis fazer filmes, e fiz tantas séries que me convenci a pensar, ‘Bem, talvez haja atrizes de TV e atrizes de cinema, e eu não vou ser uma de cinema’. É claro que essa era minha insegurança falando, e é muito bom fazer essa transição agora”, disse em entrevista recente. Com a transição em curso, ela percebeu que o tamanho da tela não importa. “Eu amo televisão, o importante é o material e as pessoas com quem você está trabalhando.”

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Filha de um massagista desportivo do time Everton F.C. e de uma funcionária pública do setor de transportes, Jodie começou cedo no mundo do entretenimento: já na escola, frequentava as aulas de teatro aos fins de semana e exercitava monólogos em festivais. A primeira oportunidade apareceu em uma peça da rádio britânica BBC 4 — na qual, contracenando com atores profissionais, descobriu que era esse o caminho que queria seguir. A partir daí, conseguiu papéis coadjuvantes em pequenas produções até deslanchar, em 2016, com a série Thirteen, da BBC 3. No ano seguinte, protagonizou a minissérie The White Princess, no Starzplay, como a princesa Isabel de Iorque. Em 2018, ganhou notoriedade de vez na pele de Villanelle, arrematando um Emmy na categoria de melhor atriz em série dramática. O céu é o limite para Jodie – e ela está pronta para alçar voo. 

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