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As surpresas, esnobadas e injustiças do Globo de Ouro 2019

'Pantera Negra' e 'Nasce uma Estrela' ficaram praticamente esquecidos na cerimônia, que contou com vitórias de 'Roma' e 'The Americans'

Por Meire Kusumoto Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 7 jan 2019, 03h01

O Globo de Ouro é sempre uma caixinha de surpresas. Premiação concedida pela Associação de Correspondentes em Hollywood (HFPA, da sigla em inglês), o evento muitas vezes preza por escolhas pouco óbvias – e algumas vezes injustas. Confira um balanço da edição de 2019, que aconteceu neste domingo:

A consagração de Roma e Green Book – O Guia

Mahershala Ali ganha prêmio na categoria de melhor ator coadjuvante por ‘Green Book – O Guia’, durante o Globo de Ouro – 07/01/2019 (Mario Anzuoni/Reuters)

Um dos grandes longas do ano passado, Roma, de Alfonso Cuarón, ganhou os prêmios de melhor filme estrangeiro e melhor diretor. A produção da Netflix acompanha uma família de classe média da Cidade do México nos anos 1970, com destaque para a jovem empregada doméstica Cleo (Yalitza Aparicio), homenagem que o diretor faz à mulher que o criou. Agora, Roma mira o Oscar, em que poderá concorrer a melhor filme estrangeiro e também a melhor filme – com chances de ganhar os dois.

O maior premiado da noite foi o longa Green Book – O Guia, com três estatuetas – melhor filme cômico ou musical, melhor ator coadjuvante (Mahershala Ali) e melhor roteiro. A produção se passa na década de 1960 e retrata um homem branco, descendente de italianos, que se torna motorista de um pianista clássico negro, quando os Estados Unidos ainda viviam sob a sombra da segregação racial.

 

Pantera Negra e Nasce uma Estrela são esnobados

Pantera Negra
Lupita Nyong’o e Chadwick Boseman em cena do filme ‘Pantera Negra’ da Marvel (Marvel Studios/Reprodução)

Segundo longa mais visto no mundo em 2018, Pantera Negra poderia terminar o Globo de Ouro como a primeira produção de super-heróis a ganhar a estatueta de melhor filme dramático. Mas não foi desta vez. O longa de Ryan Coogler acabou derrotado por outro sucesso de bilheteria: Bohemian Rhapsody, a cinebiografia do Queen, que também venceu o troféu de melhor ator com Rami Malek.

Nasce uma Estrela, produção estrelada por Bradley Cooper e Lady Gaga, concorria em cinco categorias, mas acabou ganhando apenas o troféu de melhor canção original, com Shallow.

Surpresas na TV

Elenco da série ‘The Americans’ recebe prêmio ao vencer na categoria de melhor série dramática – 07/01/2019 (Paul Drinkwater/NBC Universal/Handout/Reuters)

Nas categorias de televisão, houve algumas surpresas. The Americans levou seu primeiro Globo de Ouro, derrubando favoritos como Homecoming, o seriado da Amazon estrelado por Julia Roberts, e Killing Eve. Julia Roberts, aliás, era a favorita na categoria de melhor atriz em série dramática. Considerando o longo histórico da HFPA de reconhecer atores de cinema que se aventuram na TV, a aposta na queridinha da América era quase certeira. Por isso foi uma surpresa a vitória de Sandra Oh, de Killing Eve, apenas a segunda atriz de ascendência asiática a levar a estatueta na história da premiação.

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A vitória de Richard Madden, mais conhecido por Game of Thrones, como melhor ator em série dramática por Segurança em Jogo, também surpreendeu. As apostas estavam em Stephan James, de Homecoming, e Matthew Rhys, de The Americans.

 

Atlanta injustiçada

Atlanta1
‘Atlanta’ (//Divulgação)

Vencedora do prêmio de melhor série cômica ou musical, O Método Kominsky é ótima. Mas outra produção deveria estar ali: Atlanta, que sequer foi indicada este ano. A única lembrança da série pela HFPA foi a indicação de Donald Glover a melhor ator, mas ele também não levou – o troféu foi dado, aliás, a Michael Douglas, justamente de O Método Kominsky. Duas injustiças.

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