O nome do botequim não esconde a idade do imóvel, no qual funcionou por quase dez anos o clássico bar Balcão Centenário. Também são testemunhas da botecagem de outrora as paredes de tijolo aparente, o balcão de madeira escura e a surrada cristaleira, em que é guardada a maioria das bebidas, entre elas a cachaça orgânica Serra Limpa, da Paraíba (R$ 8,50 a dose). Mas vem justamente dessa “velharia” boa parte da graça do endereço, premiado pela primeira vez pelo júri de VEJA COMER & BEBER. Turmas de amigos com seus 30 e poucos anos espalham-se pelas mesinhas de madeira principalmente para dividir cervejas de 600 mililitros Eisenbahn ou Original (R$ 9,90 cada uma) e assistir a jogos de futebol na única televisão do estabelecimento. Para sair da mesmice, vale a pena experimentar o chope larger da Capunga, cervejaria artesanal de Pernambuco. Levinho e refrescante, ele é vendido por R$ 7,50. Para mastigar, têm muita saída o escondidinho de costela bovina na cerveja com queijo meia-cura (R$ 24,90), o pernil de cordeiro temperado com masala (R$ 26,50) e o sanduíche de pernil confitado no bacon com chutney de abacaxi e cebola (R$ 18,00).
Rua Barão de Itamaracá, 10, Espinheiro, 99172-4344 (50 lugares). 17h/0h (sex. e sáb. 12h/1h; dom. 12h/18h; fecha seg.). Aberto em 2015.
2º Lugar – Venda de Seu Antônio
Em ambiente que remete às bodegas de interior, a clientela saboreia caldinhos de feijão-verde, grão-de-bico e camarão (R$ 6,90 cada um) e picanha argentina na chapa, com cebola-roxa e farofa de banana (R$ 47,90). O filé-mignon, também na chapa e com cebola-roxa, tem a companhia de batatas rústicas (R$ 45,90). Servida em pote de vidro, a caipirosca de vodca Absolut mistura três frutas da estação, a exemplo de limão, uva e morango (R$ 23,50). O chope munich, versão mais refrescante da bebida fabricada pela pernambucana Ekäut, custa R$ 8,00. A carta de cervejas lista cinquenta rótulos. À base de trigo, a witbier belga Hoergaarden, em garrafa de 330 mililitros, sai por R$ 16,90.
Avenida Dezessete de Agosto, 1745, Casa Forte, 3268-0020 (150 lugares). 17h/23h30 (sáb. 11h/23h30; dom. 11h/16h30; fecha seg.). Aberto em 2012.
3º Lugar – Central
Que é um dos bares mais badalados da capital pernambucana não há dúvida. Pelo júri de VEJA COMER & BEBER, o Central já foi premiado outras doze vezes em categorias como o melhor para paquerar, o melhor para petiscar e a melhor happy hour. Nesta edição, assim como nas de 2009 e 2012, sua distinção deve-se à cozinha. Dela saem principalmente quitutes de outros cantos do mundo. De origem indiana, as samosas são servidas com recheio de couve-flor, batata e ervilha ou de ricota, cenoura e uva-passa (R$ 13,90 a unidade). Os vareniques, aqueles raviólis de batata ou queijo associados à cultura judaica, são vendidos a R$ 25,90. O cardápio lista ainda diversas receitas árabes clássicas, como sanduíche de faláfel (R$ 25,90) e porções de homus (R$ 24,90) e babaganuche (R$ 25,90), acompanhadas de pão sírio. Na hora do almoço, são despachados pratos como pernil de cordeiro ao molho madeira, guarnecido de cuscuz e chips de batata-doce (R$ 49,90), e estrogonofe de camarão com arroz e a mesma batata (R$ 47,90). Na seção etílica do cardápio, o chope Heineken (R$ 7,90, 300 mililitros) disputa as atenções com as caipifrutas (R$ 17,90, com vodca importada). Elas podem ser feitas com maracujá, pitanga, jabuticaba ou acerola, entre outras frutas, a maioria colhida no teto verde do estabelecimento.
Rua Mamede Simões, 144, Santo Amaro, 3222-7622 (84 lugares). 12h/2h (sáb. 20h/2h; fecha dom.). Aberto em 2004.