A reação de Margareth Menezes após destruição do patrimônio cultural
A ministra da Cultura divulgou nota sobre a invasão de terroristas golpistas nos edifícios públicos na praça dos Três Poderes
A ministra da Cultura, Margareth Menezes, divulgou na noite deste domingo, 8, uma nota repudiando a invasão dos apoiadores golpistas do ex-presidente Jair Bolsonaro no Palácio do Planalto, no Congresso Nacional e no Supremo Tribunal Federal e lamentou a destruição de obras de arte que estavam expostas nesses lugares.
“A destruição do patrimônio da democracia, do Palácio do Planalto, do Supremo Tribunal e do Congresso Nacional. Nunca a esquerda brasileira mesmo nos tempos de trevas desrespeitaram ou danificaram ou destruíram os palácios que representam dos Três Poderes”, escreveu Margareth em suas redes sociais.
Entre as obras danificadas está o quadro As Mulatas, do pintor brasileiro Di Cavalcanti, que foi rasgado a facadas.
A ministra também determinou diligência do Instituto Nacional do Patrimônio Histórico (Iphan) para avaliar a dimensão dos estragos causados pelos terroristas.
“O patrimônio histórico material e imaterial do Brasil foi barbaramente atacado e em parte destruído neste dia 8 de janeiro em Brasília, como é de amplo conhecimento público. Em atinência às determinações do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, a ministra de Estado da Cultura, Margareth Menezes, determinou a imediata diligência do Instituto Nacional do Patrimônio Histórico (Iphan), nas atribuições que cabem ao órgão, para a avaliação e informação da destruição cometida nos prédios do Palácio do Planalto, Congresso Nacional, Supremo Tribunal Federal e demais espaços tombados. O mundo assiste, estarrecido, à violência do terrorismo de extrema-direita contra o estado democrático brasileiro. A dilapidação do patrimônio público e da consciência livre do nosso povo não será tolerada. Os culpados serão identificados e rigorosamente punidos na forma da lei”, escreveu a ministra.