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USP sobe 30 posições em ranking e se torna a melhor da América Latina

Apesar do bom momento da Universidade de São Paulo, outras brasileiras como Unicamp, UFRJ e Unesp perderam posições

Por Luiz Paulo Souza Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 28 jun 2023, 10h23 - Publicado em 27 jun 2023, 17h01
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  • Pela primeira vez nos últimos dez anos, a Universidade de São Paulo (USP) ficou entre as 100 melhores instituições de ensino superior do mundo. De acordo com o ranking Top Universities, a USP subiu 30 posições em comparação com o ano anterior, ocupando agora o 85º lugarNossos pontos fortes foram a reputação acadêmica, a excelência das nossas pesquisas, o alto conceito que temos entre os empregadores e o impacto social do trabalho das pessoas que formamos”, disse ao Jornal da USP o reitor da universidade, Carlos Gilberto Carlotti Junior.

    A nova colocação posiciona a paulista como a melhor universidade da América Latina. Até o ano passado, esse título era da Universidade de Buenos Aires, que também foi ultrapassada pela Universidade Nacional Autônoma do México, atual 93ª. 

    As três melhores colocações na América Latina

    A segunda brasileira que aparece no ranking é a Universidade de Campinas (Unicamp), que figura na 220ª colocação, uma queda de dez posições em relação ao ano anterior. Apesar de também caírem de posição em relação ao último ranking, a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e a Universidade Estadual Paulista (Unesp) continuam entre as Top 500. 

    As dez melhores colocações no Brasil

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    As mudanças refletem uma melhora nos índices em relação aos anos anteriores, mas também são resultado de uma alteração na metodologia. Já faziam parte do ranking os indicadores de reputação acadêmica e entre empregadores, quantidade de alunos, número de citações, estudantes internacionalizados e estudantes estrangeiros. Neste ano também foram consideradas cooperação internacional, empregabilidade e sustentabilidade

    De acordo com os organizadores, o objetivo dessa mudança é incorporar valores considerados pelas gerações que estão entrando agora nas universidades. Os melhores indicadores da USP foram reputação acadêmica e empregabilidade, em que a instituição ocupou as 41ª e 36ª posições, respectivamente. O pior deles foi a taxa de citações, índice que reflete o quão influente é a ciência desenvolvida, com a 434ª colocação.

    “O desempenho do Brasil nesta edição do ranking deve ser recebido como um alívio bem-vindo após sua trajetória descendente nos últimos anos”, afirma Ben Sowter, vice-presidente da QS Quacquarelli Symonds, organização responsável pelo levantamento. “No entanto, o país enfrenta grandes desafios para se promover como um destino atraente de estudo e ensino para talentos estrangeiros, um desafio que reflete as dificuldades domésticas em toda a América Latina em relação ao acesso e à equidade.”

    O topo do ranking continua sendo ocupado por universidades historicamente influentes, como o Instituto de Tecnologia de Massachusetts e as universidades de Cambridge, Oxford, Harvard e Stanford. A Austrália foi o país mais beneficiado pela mudança e, agora, conta com três de suas universidades entre as 20 mais conceituadas do mundo. 

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