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Já ouviu falar em Inflammaging? Inimigo oculto da beleza, pode acelerar o envelhecimento da pele

Inflamação estimula a degradação do colágeno. Saiba como desacelerar este processo segundo especialistas

Por Simone Blanes Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 30 set 2025, 20h00

Por décadas, cientistas vêm investigando de que forma pequenas inflamações crônicas e silenciosas podem estar ligadas ao envelhecimento da pele (e a uma série de doenças). No início dos anos 2000, o gerontólogo italiano Claudio Franceschi cunhou o termo inflammaging, a fusão de “inflammation” e “aging”, para explicar como esse processo inflamatório de baixo grau se acumula ao longo da vida, impactando tecidos de todo o corpo, inclusive a pele.

Uma revisão publicada em 2025 no PubMed, assinada por especialistas de nove áreas médicas, reforça a teoria: o inflammaging desencadeia uma cascata de citocinas (proteínas inflamatórias), compromete a matriz extracelular e acelera a degradação do colágeno, encurtando a vida útil das células cutâneas.

“A inflamação que aparece com a idade não é apenas uma consequência: ela também atua como combustível do envelhecimento”, explica a dermatologista Patrícia Ormiga. “É um ciclo vicioso que se intensifica quando entram em cena fatores externos, como sol, poluição ou tabaco, multiplicando os danos e acelerando a perda de colágeno.”

Novo estudo desafia a teoria

Se o conceito de inflammaging já parecia consensual, um estudo publicado em julho na revista científica Nature trouxe nuances à discussão. Pesquisadores compararam marcadores inflamatórios em quatro populações: Itália, Singapura, Bolívia e Malásia, e descobriram que grupos indígenas como os Tsimane (Bolívia) e os Orang Asli (Malásia) não apresentaram o mesmo aumento de inflamação associado à idade observado em regiões industrializadas.

“Esses achados sugerem que a inflamação crônica pode estar mais ligada ao estilo de vida urbano e industrializado do que ao envelhecimento em si”, afirmou Alan Cohen, professor da Universidade Columbia e um dos autores. Para Thomas McDade, antropólogo biológico da Northwestern University, os dados “revelam que o envelhecimento não é um processo uniforme e pode variar muito de acordo com o contexto ambiental e cultural”.

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Ou seja, o que se considerava uma marca universal da idade pode ser, em parte, consequência de fatores como dieta, exposição a poluentes e hábitos de vida, e não apenas da passagem do tempo.

Apesar das divergências científicas, dermatologistas concordam que o controle da inflamação é peça-chave para retardar o envelhecimento cutâneo. “Hoje falamos em medicina regenerativa, que não apenas trata os sinais visíveis, mas atua nos gatilhos inflamatórios que aceleram esse processo”, aponta a dermatologista Karine Cade.

Como tratar o Inflammaging?

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Entre os tratamentos alternativos mais promissores para controlar a inflamação e estimular a regeneração da pele estão as terapias de luz, antioxidantes, compostos calmantes, PRP e exossomos. Antioxidantes neutralizam radicais livres e reduzem o estresse oxidativo, enquanto compostos calmantes, como niacinamida e centella asiática, acalmam vermelhidão e sensibilidade. “O PRP utiliza fatores de crescimento do próprio sangue para estimular renovação celular e produção de colágeno, e os exossomos promovem comunicação entre células, favorecendo reparação profunda e revitalização da pele”, diz a dermatologista Paula Rahal.

Entre as tecnologias, uma boa opção é o laser ADVATx. O aparelho inclui feixes de luz amarela menos agressivos, atuando seletivamente em áreas inflamadas e vasos dilatados. “Ele estimula as mitocôndrias a produzir mais ATP, reduz radicais livres e inibe mediadores pró-inflamatórios, controlando o inflammaging e renovando o colágeno”, explica a dermatologista Patricia Ormiga . O disparo controlado resfria a pele entre os pulsos, evitando ferimentos, e, ao agir diretamente na hemoglobina, é seguro para todos os tipos de pele. “O resultado é pele mais lisa, luminosa e viçosa, com textura refinada, brilho saudável e inflamação reduzida, além de tratar manchas, rosácea, acne inflamatória, vasinhos e equimoses”, afirma a especialista.

Outra opção é o SylfirmX, uma tecnologia de microneedling com radiofrequência que combina microperfurações precisas na pele à emissão controlada de energia. “Essa dupla ação permite tratar tanto aspectos estéticos, como linhas finas, rugas, cicatrizes e textura irregular, quanto inflamações e pigmentações localizadas”, explica a dermatologista Paula Rahal. Segundo a médica, o SylfirmX remodela a matriz dérmica, estimulando a produção de colágeno e elastina, ao mesmo tempo em que regula mediadores inflamatórios, oferecendo efeito calmante em condições como rosácea, vermelhidão e acne inflamatória.

Para completar, o hidratante ExoBalm, da marca sul-coreana ExoCoBio, age na superfície devolvendo hidratação e luminosidade. Com exossomos de rosa damascena, peptídeos e vitaminas em nanotecnologia na composição, o cosmético promove reparo da barreira cutânea e melhora do viço, potencializando os efeitos das tecnologias.

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