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Carta ao Leitor: Uma geração à prova de clichês

Reportagem faz parte de uma longa tradição de VEJA de retratar de forma séria e aprofundada as mais relevantes transformações da juventude brasileira

Por Redação Atualizado em 3 out 2025, 12h13 - Publicado em 3 out 2025, 06h00

A tentativa de tratar superficialmente os valores e tendências da juventude, nas mais diferentes épocas, rendeu uma avalanche de clichês. Dos revolucionários dos anos 60 aos individualistas da década de 90, as tentativas de aplicar uma etiqueta única soterraram as nuances de cada época. Os mesmos equívocos ocorrem agora na análise da geração Z, a prateleira onde são colocados os nascidos entre 1997 e 2012. Até 2030, esse grupo representará um de cada quatro habitantes da Terra. A relevância demográfica inspira inúmeras tentativas de decifrá-los. Eles são nerds abduzidos em tempo integral por telas, incapazes de estabelecer laços reais? No campo dos relacionamentos, mostram-se avessos aos arranjos convencionais? No trabalho, pecam mesmo pela volubilidade?

Para fugir dos clichês e da armadilha da superficialidade, VEJA encomendou uma pesquisa sobre o tema à MindMiners, empresa especializada em sondagens na internet. Nas últimas semanas, em um dos maiores levantamentos realizados sobre o assunto no país, ela ouviu 1 000 jovens entre 18 e 28 anos. Algumas suspeitas, é verdade, se confirmaram. De fato, os integrantes da geração Z relatam dificuldades de firmar elos tête-à-tête, de tão habituados que estão ao universo virtual. Para eles, a construção de uma carreira não ocorre dentro da mentalidade “custe o que custar”. Conta muito mais pontos a qualidade de vida. A parte mais interessante do estudo, no entanto, é a que identificou alguns paradoxos no comportamento da turma. Sim, são jovens abertos à diversidade, a maioria apoiando e respeitando quem tem orientação que não seja a sua. Eles tampouco veem qualquer obstáculo em assumir-se gays ou bissexuais. Ao mesmo tempo, adotam atitudes conservadoras em relação às drogas (a maioria nunca experimentou e quase metade é contra a liberação) e, quem diria, em vez de um relacionamento aberto, querem mais é encontrar alguém capaz de construir junto um enlace sério e duradouro.

Essa e outras descobertas fazem parte da reportagem que começa na pág. 64 desta edição, assinada pelo editor Ricardo Ferraz e pela repórter Duda Monteiro de Barros. O trabalho desses jornalistas de VEJA faz parte de uma longa tradição da revista de retratar de forma séria e aprofundada as mais relevantes transformações da juventude brasileira através dos tempos. A geração Z aprende mais rápido do que qualquer outra. Vale a pena ouvi-los.

Publicado em VEJA de 3 de outubro de 2025, edição nº 2964

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