Com objetivo de se proteger financeiramente, casais que não pretendem ter união estável ou formar família estão aderindo ao contrato de namoro. Ao formalizar o vínculo, os partes se resguardam de possíveis questionamentos sobre a natureza da relação, evitando tentativas de divisão de bens em caso de término, por exemplo. “O documento pode ser solicitado por qualquer uma das partes. Mas, no momento da celebração, ambos precisam estar presentes”, explica Regiane Siqueira, tabeliã do 15º Ofício de Notas. De acordo com o Colégio Notarial do Brasil (CNB), houve 126 registros de contratos de namoro no país em 2023, um recorde histórico.