O caso da juíza Joana Ribeiro Zimmer está causando revolta nas redes. A catarinense negou o direito de uma criança de 11 anos realizar um aborto legal após ser estuprada. A menina teve o procedimento recusado por equipe médica quando estava na 22ª semana de gestação, sob alegação de que as diretrizes do hospital só permitiam o abortamento até a 20ª semana. Segundo o Código Penal, em caso de violência sexual, o aborto pode ser feito em qualquer momento da gravidez, sem necessidade de autorização da Justiça.
Em audiência, Zimmer argumentou que a criança não poderia deixar o bebê “agonizando” até morrer e propôs que ela “aguentasse” a gestação por mais algumas semanas para que o feto tivesse mais chances de sobreviver fora da barriga. Em outro momento, ela pergunta sobre o nome do neném e se o pai (homem que estuprou a menor) concorda em destinar o futuro recém-nascido para adoção.
Nas redes sociais, a juíza está sendo rechaçada. Figuras públicas e anônimos compartilham a revolta com a fala da magistrada. A hashtag #CriançaNãoÉMãe já tem mais de 13 mil menções no Twitter. Veja:
https://twitter.com/aniellefranco/status/1539233377294897153
https://twitter.com/thelminha/status/1539272313874653184
https://twitter.com/CartDasCavernas/status/1539247837287948289
https://twitter.com/Alanrodriguesbh/status/1539063432359682051