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O que a gente aprende nos parques da Disney (parte 2): EPCOT

Como ser lembrado como negócio mesmo depois de décadas? Estas dúvidas são comuns para empreendedores em todo o mundo. E o Epcot te ensina algumas boas dicas

Por Da Redação 14 mar 2022, 10h30
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  • Permanecer relevante depois de quase 40 anos de atividade é algo difícil não só para as pessoas mas também para os negócios. São centenas, talvez milhares de fatores que podem influenciar isso. Alguns perceptíveis, outros aleatórios. Então o lance é você focar no que pode controlar. E por isso o Epcot é um caso único para a Disney.

    Este parque significa o sonho de Walt Disney para o que seria uma comunidade verdadeira de sustentabilidade, mobilidade, olhos no futuro e comemorar os avanços da humanidade. E aí eu te pergunto: como permanecer sendo um dos parques mais visitados do planeta sem as principais montanhas russas? Quem visita o EPCOT, nestes quase 40 anos, sabe que a jornada aqui é diferente. É sobre todos (por isso vários países tem seu pavilhão para expor sua cultura e sua culinária. É sobre aproveitar as reflexões que você pode fazer sobre uma sociedade conectada e respeitosa, ainda que você não entenda a língua do outro. O EPCOT é sobre um mundo funcional, onde se aprende e respeita o passado e exalta as possibilidades para o amanhã.

    No dia a dia os negócios tendem a morrer pela falta de conexão com o cliente. Pela falta de ouvir seu público alvo, seu negócio se torna obsoleto rápido demais. Outros passam a atender o que antes era um público só seu. Mais rápido, melhor. E você some. Tudo o que acontece nos parques Disney é sobre o encantamento do cliente. Faça isso e você permanecerá relevante.

    No EPCOT, também ajuda o fato de que tudo a sua volta te leva a ter esperança (em um mundo conectado por exemplo), a acreditar no futuro (com famílias inteiras frequentando o parque ou tecnologias que são apresentadas com potencial de mudar a humanidade).

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    Nos últimos dois anos, o parque ouviu muitas críticas sobre não se atualizar. Mas aí veio a pandemia. A Disney aproveitou este período e “reprogramou” o EPCOT. Novos shows, novas atrações, nova logística. Tá. Mas e aí Guto? O que isso tem a ver com o meu negócio? Simples leitor. Não importa se vc tem uma mega loja ou um food truck. Se você tem um supermercado ou uma vendinha. Você quer permanecer relevantes nos próximos anos?

    1- Converse com o seu cliente. Pode ser presencial, pelas redes sociais, mas converse. E ouça. Não adianta só mandar propaganda e não entender a dor dele ou se ele está ou não satisfeito com você.

    2- Fique ligado em tudo que pode mudar o rumo do teu negócio. Desde uma legislação até um novo jogador no pedaço. Se ligue em tudo que pode levar o seu cliente a escolher seu concorrente. Antecipe os passos.

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    3- Estude. Não só o seu modelo de negócios, mas também outros que poderiam te agregar algo. Seja na parceria, seja incorporando no teu dia a dia.

    4- Mostre felicidade. Nenhum cliente gosta de estar em um lugar triste, onde o atendimento é ruim e a perspectiva de futuro é sombria. O negócio geralmente é reflexo da personalidade do dono. E quem paga o teu produto ou serviço percebe isso.

    Sempre dou o exemplo de uma esfiharia que amo em São Paulo. Pequena, única unidade, quase que escondida. Se chama Andon, na Zona Norte. Existe há 30 anos. E há 30 anos ela permanece lotada de pedidos. Quando você visitá-la vai pensar: o que? lugar pequeno, poucas mesas. Mas o atendimento e o produto…Teve época que só aceitava dinheiro (mesmo com o mercado já aceitando cartões). Teve que se reprogramar. Passou a aceitar. Ampliou sua gama de produtos sem perder sua principal característica (fazer tudo na frente dos clientes, manter o ambiente familiar e ser fiel às origens do seu proprietário armênio). Hoje, o Esfihas Andon permanece tão relevante no seu segmento quanto o EPCOT para o dele.

    Estou dando estes exemplos aproveitando esta série sobre os 50 anos de parques da Disney. Mas as lições estão todos os dias a sua volta. Lembre-se disso.

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