(Independente) A cantora paulista é uma intérprete de grande personalidade — e também uma consumada compositora. As duas qualidades avultam em Aquário, seu terceiro disco, que traz a produção fina de Diogo Strausz. Em meio a letras que falam do dia a dia das grandes cidades (a melhor delas é Nomes de Homem), Verônica apresenta alguns ijexás — um ritmo africano pop — com arranjos de cordas dignos da melhor disco americana dos anos 70, além de sambas com acento nordestino. Amado Imortal, a primeira faixa de trabalho do álbum, é uma balada que a voz afinada e forte de Verônica carrega de emoção.