Dono de uma sonoridade cativante, o cantor e violonista Samba Touré homenageia suas raízes e o povo africano no álbum Binga — nome da vila onde ele cresceu, no Mali, às portas do Deserto do Saara. Para os ouvidos menos treinados na música africana, o álbum de Touré pode até soar como blues, devido à destreza e virtuose do artista ao violão em faixas como Sambalama, Tamala e na elaboradíssima Terey Kongo. Mas ele promove também uma curiosa mistura de percussão afro com instrumentos como gaita e cítara, atestada na faixa Kola Cissé.