M, o Homem da Providência, de Antonio Scurati (tradução de Marcello Lino; Intrínseca; 608 páginas; R$ 99,90 e R$ 69,90 em e-book) Em 1929, o ditador italiano Benito Mussolini firmou um acordo com a Igreja Católica que fez do Vaticano um Estado independente. Por isso, o papa Pio XI e o alto clero se referiam a ele como “o homem da providência” — alcunha que intitula o novo livro de Scurati. Sequência do excelente M, o Filho do Século, o romance avança no exame do totalitarismo de Mussolini, agora entre 1925 e 1932. Combinando pesquisa histórica e elementos ficcionais, o autor disseca a relação entre o fascismo e a Igreja Católica.