Janelle Monáe imagina um oásis do prazer feminino em novo álbum
Nua na capa do disco e em boa parte do material promocional, a cantora celebra o amor-próprio carnal e espiritual

The Age of Pleasure, de Janelle Monáe (disponível nas plataformas de streaming)
A americana Janelle Monáe dá continuidade à história que contou no conceitual Dirty Computer (2018), sobre uma revolução liderada por seu empoderado alter ego, Cindi Mayweather. O novo álbum é ambientado num mundo onde as mulheres venceram a batalha contra o totalitarismo e o prazer feminino significa também amor-próprio. Afrofuturista, a artista entrega um álbum com faixas dançantes com pitadas de blues e de reggae. Em Water Slide, ela provoca: “Se eu pudesse transar comigo aqui e agora, faria isso”.