O pernambucano Antônio José de Barros Carvalho e Mello Mourão (1952-2016) — ou, simplesmente, Tunga — é figura incontornável da arte contemporânea brasileira. Desenhista, escultor e artista performático, ele era um caldeirão de ideias: em suas criações, juntava da psicanálise ao uso irreverente de objetos à la Marcel Duchamp, cimentando tudo com uma simbologia nacional. Na maior retrospectiva de sua obra, pode-se apreciar 300 esculturas, instalações, vídeos e afins. Outro local, o Instituto Tomie Ohtake, abrigará a impressionante Gravitação Magnética, composta de 300 quilômetros de fios de metal e sucesso na Bienal paulistana de 1987.
Tunga: conjunções magnéticas (Em cartaz a partir do sábado 11, às 11h, no Itaú Cultural, em São Paulo)