George Love: além do tempo (em cartaz no Museu de Arte Moderna de São Paulo)
Quando chegou ao Brasil, em 1966, o afro-americano George Love (1937-1995) não sabia o que o país tinha a oferecer a um fotógrafo vanguardista como ele. Aplicou-se, então, ao fotojornalismo — e foi ao registrar a Amazônia para a extinta revista Realidade que achou sua vocação. Nos anos 1970 e 80, voltou à região várias vezes com a esposa, a também fotógrafa Claudia Andujar, e produziu mais de 50 000 fotos da paisagem local. O registro das comunidades indígenas era feito por Claudia, enquanto as imagens de Love evidenciavam as cores e texturas da floresta. Um trabalho exuberante resgatado na mostra do MAM.