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Vídeo de Zagallo criticando filhos acirra briga por herança: ‘valem nada’

Exclusivo: coluna GENTE teve acesso a depoimento do tetracampeão mundial, morto há um ano; assista

Por Valmir Moratelli Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 20 out 2025, 13h53 - Publicado em 20 out 2025, 11h00

Uma contundente prova até então guardada sob sigilo pelos advogados de Zagallo vem à tona, sacudindo a disputa pelos bens e espólio do ex-técnico da Seleção Brasileira, falecido em janeiro de 2024, aos 92 anos. Vídeos anexados ao processo no dia 11 de setembro, ao qual a coluna GENTE teve acesso, mostram Zagallo na frente da tabeliã de um cartório, fazendo o testamento e desabafando com ela sobre a relação que mantinha com os filhos. A tabeliã, de costas, lhe pergunta: “Desse casamento, quantos filhos, o senhor teve?”. Ele responde: “Quatro filhos”. Ela: “O senhor sabe o nome deles?”. Ele: “Todos, na ordem, começando pelos mais velhos… Marilia Emilia, Paulo Jorge, Maria Cristina e Mario Cesar”.

O material feito no dia do testamento, 18 de novembro de 2016, foi agora anexado na Justiça por Mário César Zagallo, filho caçula, para encerrar a narrativa dos demais herdeiros de que o pai teria sido manipulado na divisão de herança, restringindo acesso ao pai nos últimos anos de vida e alimentando suspeitas de movimentação patrimonial. O ex-técnico lhe deixou 62,5% dos bens. Paulo Jorge, um dos filhos que recebeu menos na partilha, pede que a Justiça investigue contas de Zagallo no exterior – em comum acordo com as irmãs Marilia Emilia e Maria Cristina.

Em certo momento da gravação, Zagallo a interrompe e diz: “Infelizmente, os três filhos não valem nada… Eu vou escrachar mesmo. Tive quatro filhos, três só estão visando o dinheiro…”. A tabeliã erra ao citar um dos filhos como Mario Jorge, e ele a corrige de imediato. “Mario Cesar… Isso eu sei de cabeça, não sou demente”. Ela se desculpa: “Isso eu tenho certeza, não sou médica, mas vejo que o senhor está respondendo tudo bonitinho”. Depois ele prossegue: “Paulo Jorge e Maria Cristina não valem nada na minha vida… Porque estão fazendo um processo contra minha pessoa (dizendo que) sou demente. Os três, só o Mario César não, ele me deu toda a atenção. Me ajudou a montar esse acabamento aqui (aponta para o canto do lado). Ele é quem me leva ao consultório médico, saio à rua todo dia… Ele paga a conta, faz tudo que é de interesse para mim. Isso de contabilidade é com ele, Mario César”.

A tabeliã então pergunta se Mario Cesar o coagiu, alguma vez, a assinar algum tipo de documento. Ele nega. “Tudo o que eu fiz foi de livre e espontânea vontade em relação ao Mario Cesar”. Ela repete a pergunta e ele nega mais uma vez. “Tudo foi de livre vontade. (…) Não é fácil ficar falando desses troços, não. Você criar um filho, com 57, 52 anos… Não é fácil”. A mulher pergunta se ele tem ciência de que Mario César se beneficia mais do dinheiro do que os demais filhos, a partir da divisão proposta pelo próprio Zagallo. Ele então diz: “O dinheiro é meu. Eu posso fazer o que bem entender dele”. Em outra parte do depoimento, ele responde sobre os filhos não lhe visitarem. “Não tenha dúvidas, os três. Eles sumiram daqui, depois que eles fizeram a declaração de demência contra minha pessoa. É duro. Mas eu repito quantas vezes for preciso. Daqui para frente não quero vê-los”. Na sequência, ela quer saber se os demais filhos estão proibidos por ele de frequentar sua casa. Ele diz: “Por enquanto não, mas vou proibir, já está proibido”. Ela ainda pede para ele confirmar se essa foi uma decisão de livre e espontânea vontade. “Totalmente… Dizem que sou demente e não sei fazer nada… É difícil. Vou proibir (a entrada deles), mas já está sacramentado. O que vou fazer com essas três pessoas aqui? Não tem como. Vou abrir a porta para quê? A realidade tem que ser dita”, responde.

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O testamento, segundo a Justiça, não pode ser mais alterado com relação à divisão de bens deixada por Zagallo. Paulo Jorge, Marilia Emilia e Maria Cristina alegam que imóveis e outros bens foram ocultados na divisão da partilha e pedem investigação de valores investidos no exterior. A alegação de que o pai estava idoso e sem posse de suas faculdades mentais, porém, cai por terra com a anexação do vídeo gravado no dia da assinatura do testamento.

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